Na fria noite paulista de segunda-feira, Vitória e Corinthians fizeram o duelo de inconstantes. Enquanto Mancini buscava um equilíbrio entre os três setores, Cristóvão tinha como objetivo recuperar sua equipe após os últimos maus resultados. O comandante Rubro-Negro teve a sua disposição praticamente todos os atletas, com exceção de Dagoberto.
O Leão novamente montado no 4-3-3, com Marcelo (novidade na partida), Farias e Cárdenas na linha de meio, Vander, Marinho e Kieza no comando de ataque. Mesmo com um comportamento ofensivo diferente, com menos ligações diretas, mais ultrapassagens e participação ativa dos pontas, o time não fez um único chute sequer no alvo (o gol foi contra). Apesar da linha defensiva, formada por Diogo Mateus, Victor Ramos, Kanú e Diego Renan ter se posicionado um pouco melhor, as falhas de marcação ainda se faziam presentes (muito pelo encaixe individual).
Na segunda etapa a equipe mandante se lançou ao ataque, explorando bastante as jogadas pelos cantos. Desta maneira levou bastante perigo para a defesa do Vitória, culminando na virada da placar. Continuava-se pecando no encaixe de marcação, dando ampla liberdade para os laterais corinthianos (principalmente Uendel). Novamente a falta de pressão no portador da bola (adversário) deu origem a mais um gol sofrido.
O segundo turno começa como uma reprise da primeira metade do campeonato, com uma equipe irregular durante os 90 minutos. Restam 54 pontos a serem disputados e 22 obrigatórios(40,70%) para escapar de mais um rebaixamento.