Sob o sol matutino dominical, Vitória e Cruzeiro se enfrentaram em um Mineirão lotado. O clube mineiro tentava um melhor desempenho dentro de seus domínios (pior aproveitamento), enquanto que o Rubro-Negro buscava mais um resultado positivo fora de casa. Mancini pôde contar com os retornos de Kieza e Marinho, mas foi um suplente (Vander) que definiu o resultado da partida.
O Leão jogou mais uma vez com 3 zagueiros (mesma formatação da última partida). Na teoria estaria disposto em um 5-4-1 sem a bola e 3-4-3 com a posse. Na prática, Marinho e Dagoberto não voltavam para recompor e o time acabou apresentando um 5-2-3. Desta forma o clube mandante encontrou muito espaço para articular jogadas, principalmente pelas laterais do campo. A falta de pressão no portador da bola ainda é corriqueira, fato que deu origem a gols sofridos nas últimas partidas.
Se na parte defensiva ainda erramos, no quesito ofensivo produziu-se muito. As laterais foram muito exploradas (principalmente com Marinho). O Vitória chutou mais em gol do que a equipe mineira (10 contra 7), com muitas oportunidades dentro na área (15 a 9).
Foi uma partida de superação, com a busca do empate apesar de ter um jogador a menos (desde o início do segundo tempo). Mancini mexeu bem na segunda etapa, colocando Vander na vaga de Amaral. Mesmo ficando mais exposta, a equipe soube usar bem os contra-ataques (eliminando uma desvantagem de dois gols). A “segunda etapa” contra a raposa já é na quarta, mas ainda temos pontos em que melhorar.
Boa análise. Acho que a falha no segundo gol foi de VR3, ele estava costumado com a cobertura de Ramon e deu um bote muito alto no volante do Cruzeiro. Isso possibilitou o toque rápido de Riascos e a passagem livre de de Arascaeta. Se ele tivesse sido mais disciplinado, e fechado a marcação mais atrás, não levaríamos o gol. Repare que essa saída de VR3 está sendo comum nos últimos jogos. Sempre sobre espaço que o outro zagueiro tem que correr pra fechar…