Enquanto Falcão estava de férias, o Vitória perdeu jogador para o rival, se atrapalhou com o jogador sulamericano, venceu jogo-treino contra o Leônico, viu mais uma revolta da torcida e tem Curtas, do Arena Rubro-Negra.
Que bafafá no jogo-treino! Alguns torcedores tentaram assistir ao jogo-treino entre Vitória e Leônico. Como era proibido, se revoltaram e quebraram os vidros da portaria. Apesar da proibição, alguns torcedores entraram, assistiram e para variar, cornetaram. Aos que não conseguiram entrar, não perderam nada.
Entre os chutes tortos e lentidão da meia cancha rubro-negra, foi possível perceber que é uma luta para o Leônico botar um time em campo. O time da capital entrou primeiro em campo, se aqueceu com um uniforme e jogou com outro. Enquanto os atletas do Vitória chegaram nos carrões, os Guerreiros da Ladeira chegaram divididos em quatro carros populares, mas guerreiro mesmo foi o Uno, que subiu a ladeira do Barradas com quatro marmanjos no fundo.
Mansur já tinha feito um gol, Vander também tinha guardado o seu, Euller balançado as redes duas vezes e Rogério feito um gol, quando Epifânio Carneiro surgiu na janela da sua sala para observar cinco segundos do jogo-treino. Deve ter visto todas as necessidades do Vitória.
Enquanto Carneiro estava no ar condicionado na sua sala, a comissão técnica do Leônico penava debaixo do sol quente com direito a cinco cadeiras plásticas. Do outro lado do campo, Dubrscky e Amadeu estavam debaixo da sombra de uma árvore. Ao lado dos Grenás, estava a turma do departamento médico, arbitragem, preparador físico do Vitória e jogadores suplentes do rubro-negro sob um guarda-sol.
Com a relação ao interesse do Vitória em Jorge Wagner, me lembra a recente história de Willians Santana. O meia foi oferecido ao Vitória, que fez uma proposta, porém o rival cobriu e levou. Foi um bom chapéu.
Caso diferente ocorreu com Rudy Cardozo. O meia chegou bem perto de anunciado, mas um fato impediu o acerto. Ocorre que a agressão do jogador ao auxiliar técnico passou desapercebida pela “pesquisa” da diretoria. Quando souberam pelo Arena, correram atrás de cancelar tudo. Epifânio só concedeu uma entrevista, desligou o celular e mandou uma mensagem com o telefone de Anderson Barros para a imprensa. Que coisa.
Tudo isso aconteceu sem Falcão. O mandatário rubro-negro só deu as caras ontem na Igreja do Bonfim. Bora ver se anda agora.