Enfim, chegou o novo técnico do Vitória. Novo? Nem tanto. Paulo Cézar Carpegiani já teve outras duas passagens pelo Leão e já conhece os caminhos do Barradão com certa intimidade. Convidado pela experiência e por conhecer “o futebol moderno”, como disse o presidente Ricardo David, Carpegiani vem com uma missão das mais difíceis: reconduzir o Leão aos trilhos mesmo com atletas sem confiança, entrosamento e apresentando um futebol abaixo da média atualmente.
Neste primeiro dia de trabalho (15/08), Carpegiani já botou os jogadores para correrem em dois turnos de treinamento. A escalação, a priori, também já mudou com a entrada de Wallyson no lugar de Meli, tomando como referência o último jogo.
Mas não é só nas peças que o comandante terá de mudar. É no ânimo, nas estratégias de uma equipe que durante mais de um ano só conseguia jogar (quando conseguia) de um jeito, na falta de liderança dentro do grupo.
São muitas as mudanças e esperamos que Carpe use da experiência para conduzir rapidamente a equipe aos resultados. Que ele se lembre da sua segunda passagem pelo Barradão, quando venceu 19 dos 32 jogos na Série B (66,6% de aproveitamento) e teve pulso para encarar ‘estrelas’ como o volante Ueliton daquela equipe. E que ele deixa para trás inovações desastradas do passado, quando como escalou o lateral-direito Apodi como atacante em jogo de quartas-de-final da Copa do Brasil de 2009. Ver o Vitória melhor é o que todo Rubro-Negro quer.