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“É da cultura do futebol brasileiro”, diz Léo Condé sobre críticas

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O Vitória abriu vantagem nas semifinais do Baianão ao vencer o Barcelona de Ilhéus por 2 a 0 fora de casa. Além disso, o time está na terceira fase da Copa do Brasil por ter sido campeão da Série B e está no G-4 de classificação na Copa do Nordeste.

Mesmo assim, parte da torcida rubro-negra e imprensa segue fazendo críticas ao trabalho do técnico Léo Condé. Neste domingo (10/03), o treinador respondeu sobre o tema, em especial sobre o uso dos três volantes.

“É da personalidade de cada um. Eu não tenho pretensão nenhuma de trazer isso para mim. Até porque não sou o principal responsável pelas vitórias, isso é dividido com uma série de pessoas, principalmente os atletas. Eles sim são os principais responsáveis. A gente é uma ferramenta, uma ferramenta importante. Mas é da cultura do futebol brasileiro, a gente é muito cobrado. Igual hoje que fizemos uma aposta com os três volantes, eu ainda brinquei com meus auxiliares: se der errado, entra na cota do Léo Condé, já está no pacote. Mas é por isso que eu estou à frente de uma grande instituição porque eu acho que fiz por merecer de chegar nesse momento por justamente não me omitir das minhas decisões. Às vezes, vou agradar alguns, às vezes, vou desagradar, está no contexto. Mas o principal é que eu tenho uma carreira que tenho conquistado grandes resultados. Eu acho que a gente sempre tem de buscar melhorar e evoluir, tanto como ser humano como profissional, mas eu acho que esse trabalho no Vitória tem sido muito consistente, que passa pelas mãos de muitas pessoas. Então, dificilmente, eu vou vim aqui para trazer para mim ou transferir para outras pessoas. Eu acho que é um trabalho de todos.”

O treinador ainda avaliou a opção de entrar com três volantes (W.Oliveira, Dudu e Rodrigo Andrade) na partida deste domingo.

“A gente analisou bastante a equipe deles, uma equipe que tem um jogo de aproximação muito bom, um time muito bem treinado. No outro jogo, a gente sofreu muito com a segunda bola. A gente precisava dar uma encorpada na frente da área e fizemos a função de abrir o Matheusinho, ele não fez função de meia, fez função de atacante, algo que ele já fez várias vezes. Jogou aberto pela esquerda para se aproximar de PK. A gente conseguiu marcar bem eles e também construir. Sobre as mudanças, a gente queria vencer o jogo, a gente queria fazer mais um gol. Por isso a opção por mais atacante, com a entrada de Iury Castilho. Eu não queria perder essa estrutura de três jogadores lá na frente para a gente ter jogadores preenchendo área para poder fazer o gol”.

O Leão agora parte para preparação do segundo jogo da semifinal, que acontece no próximo domingo (17/03) no Barradão, estádio em que o Vitória não perde há 20 jogos.


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