O entrevistado desta terça-feira (6) foi o aniversariante do dia, Willian Farias, que hoje completou 28 anos. Colocado em meio a varias polêmicas nos últimos dias, o volante fez questão de deixar clara a sua insatisfação com algumas das versões publicadas, dentre outros temas. Inicialmente, comentou sobre o seu estado físico.
“Consegui treinar ontem normal, numa intensidade bem boa, passada também pelo fisiologista, e isso me deu segurança para dizer que eu tô bem e recuperado”, afirmou.
Farias falou também sobre a conversa que teve com o novo treinador Alexandre Gallo, uma espécie de apresentação.
“Na verdade, a gente teve uma conversa de vestiário. Já deu pra entender a linguagem dele, que também jogou futebol, mas foi bem rápido, não deu pra conversar muito, até porque, quanto menos a gente falar e trabalhar mais, poder mostrar o trabalho pra ele, vai fazer com que ele se sinta seguro para expor o que ele imagina. É um cara que tem a experiência de campo e também tem uma grande experiência como treinador de muitos clubes, tenho certeza que vai nos ajudar bastante”, falou o capitão rubro-negro.
Após mais uma pergunta, seguiu tratanto sobre este mesmo tema.
“Tática ele não discute comigo, só se apresentou de uma maneira mais individual pra mim, falou que eu vou ser o capitão dele, que conta muito comigo. Foi mais nesse sentido”, esclareceu.
Em seguida, Willian foi questionado sobre as mudanças no time com o campeonato em andamento, e o que deve ser feito para superar o atual momento.
“O que a gente tem que fazer é tentar assimilar o mais rápido possível a ideia dele, comprar essa ideia e seguir em frente. Uma coisa que tá sendo bastante dita, é que a gente não fique pensando no problema, e sim na solução. Quanto mais a gente puder tá expondo e colocando uma solução para esse problema, que, no meu modo de ver, são as vitórias voltarem a acontecer. Consequentemente com as vitórias, essa aí seria uma solução para esse momento, no meu modo de ver”, afirmou.
O volante foi perguntado também sobre o tabu mantido pelo Vitória quando atua fora de casa contra os adversários paulistas.
“Se eu não acreditasse na vitória, já nem ia pra lá. A gente não pode pensar nisso, sabemos que o campeonato é muito igual, temos de respeitar a equipe do São Paulo, que é muito forte dentro do seu campo, mas a gente vai lá com o pensamento de trazer os três pontos pra cá”, enfatizou.
Um dos outros temas debatidos foi a atual fase política do clube, e se isso pode ter alguma influência dentro do campo.
“Com certeza [interfere]. Até porque nós, atletas, temos de ter uma referência, e a gente vai olhar pra quem? Infelizmente, nesse momento, a gente tá olhando para uma briga política dentro do clube. A minha conversa com o Gallo foi exatamente isso, que a gente precisava olhar para um líder dentro de campo, e que ele fosse essa pessoa pra gente, que a gente olhasse ele como uma referência e comprasse a ideia dele. Eu acredito que uma coisa leva a outra, você ter uma situação dentro do clube que não é tão boa, no campo não dá certo. O campo não dando certo, lá também vai continuar essa situação. Mas eu não gosto muito de me envolver nisso aí, até porque eu falo muito, e quanto menos eu falar e fazer o que eu fui contratado para fazer, que é jogar futebol, eu vou fazer”, disse.
Por fim, o volante comentou sobre tudo que foi dito sobre ele nos últimos dias, e afirmou estar chateado com algumas das colocações. Falou também sobre a postagem feita em seu perfil pessoal no Instagram.
“Falaram que eu briguei com o treinador, coloquei o dedo na cara do treinador. Eu tenho um desgaste muscular e as pessoas falaram que eu estava de má vontade, de migué. Virou uma bola de neve. As pessoas que me conhecem, mais próximas ou que fazem as perguntas e eu respondo, vocês aqui, sabem disso, eu acho que o caráter das pessoas não é feito pelo falar, e sim pelas atitudes. Eu acho que as pessoas entendem que o meu caráter não é isso que estavam falando de mim. Fiquei três noites sem dormir pelo momento do clube, pelas coisas que estão falando a meu respeito. Colocaram que eu tava negociando, inclusive com o São Paulo. Colocaram que eu tava indo pro rival… Inverdades. Eu coloquei ali simplesmente para esclarecer isso aí, dizer que eu não estava negociando com nenhum time, dizer que eu não tenho problema nenhum com o Pet. Das 31 partidas, eu joguei 28, num momento conturbado do clube, tem o desgaste mental também. Só queria esclarecer isso aí”, finalizou.
O Vitória mantém o foco na preparação para a partida diante do São Paulo, nesta quinta-feira (8), às 19h30, no Morumbi. O rubro-negro ainda busca seu primeiro triunfo no Campeonato Brasileiro.
bom jogador. até ele viu que com a chegada de petkovic tudo foi de mal a pior e ninguém vê ele como alguém que possa ajudar o clube, nem os jogadores e nem a torcida, só a diretória do vitória mesmo.
Pois é………um caos essa administração, quando finalmente teremos uma gestão profissional no clube ? alguém que saiba contratar, que saiba priorizar o futebol ?
quando ? quando teremos títulos de verdade ? quando ?
sinceramente, acho que nunca. o problema no vitória é crônico.
Isto é resultado de um clube com muitos interesses politicos onde são as muitas pessoas que não tem um minimo de conhecimento de futebol ,são aproveitadores de momentos veremos então onde tudo isto vai parar!!alguns atletas neste elenco deve ser blindados , o blindados que me refiro é apoiar pois poderão nos dá frutos porem a uma quantidade q n deveriam nem desembarcar para vestir este manto, a torcida tem q intervir n podemos deixar que acabem com o nosso patrimonio, por caprichos e interesses pessoais destes ratos que usam a entidade para se esconderem !!
Me responda uma pergunta torcedor do Vitória, assim como eu, que acompanho todos os jogos do Vitória e do Bahia, sou baiano e torço para os dois.. Enfim, o que seria de um clube de futebol sem a sua torcida? Que comparece ao estádio? Compras os ingressos? Compra os materiais do seu clube: tipo: camisetas, bonés, etc? Que é sócio e paga sua contribuição em dia? O clube é uma instituição privada que precisa de capital para funcionar. Então, nós que somos torcedores e que pagamos para o nosso clube, temos que exigir, cobrar, manifestarmos de forma racional e pacifica, nos ausentando dos estádios, com faixas, protestos. Enfim, mostrar para os dirigentes nossas insatisfações, principalmente em momentos críticos como é o caso do nosso Vitória. Torcedores chega de mediocridade!!! Um clube igual o nosso não pode ficar nessa situação, é preciso uma solução urgente..