Em dois períodos, o elenco do Esporte Clube Vitória seguiu a preparação mirando a partida do próximo sábado (8), ás 16h30, contra o Ceará, em Fortaleza. O confronto é válido pela 16ª rodada da Série B.
Pela manhã, os jogadores estiveram na academia e fizeram exercícios aeróbicos. Sob o forte calor no período da tarde, realizaram um rápido aquecimento com o preparador físico Ângelo Alves. Os goleiros Gatito Fernandez, Walace e Caíque treinaram com o preparador Washington Rufino.
Diferente do primeiro trabalho da semana, o técnico Vagner Mancini reuniu o grupo no centro do campo e dividiu titulares e reservas. A grande novidade foi a entrada do atacante Rogério no lugar do volante Flávio.
Mancini cobrou movimentação, qualidade nos passes e especialmente atenção no posicionamento. Ele inclusive simulava como os atletas deveriam se posicionar no campo.
O time titular do coletivo foi composto por Gatito Fernandez, Diogo Mateus, Guilherme Mattis, Ramon e Diego Renan; Marcelo Matos, Pedro Ken e Escudero; Rhayner, Rogério e Elton.
Em fase de transição, o volante Luiz Gustavo deu voltas ao redor do campo. Outro que também está em fase de transição é o goleiro Fernando Miguel, que treinou supervisionado pelo auxiliar de preparação física Lucas Itaberaba. Outros atletas como André Castro, Romário, Josué e José Welison também participaram.
O time se reapresenta nesta quarta-feira (5), às 15hs, dando prosseguimento a preparação.
4-3-3 também não vai funcionar se o Vitória tiver que propor o jogo. O Mancini ta formando um modelo menos exposto de time de contra-ataque. Um 4-3-3 com posse de bola funciona no Bahia principalmente quando o Kieza e o Maxi ta em campo, principalmente porquê esses tem uma qualidade maior na posse de bola e no passe. Agora, o Rogério e o Elton não, não se encaixam, são jogadores individualistas, o Rogério sempre decide pelo drible em desfavor do passe ao companheiro melhor colocado. Elton, apesar de voltar e recompor, busca sempre a bola mais acima na sua direção, pouco ajuda movimentando e criando espaços. O Rhayner, pelo pouco que é melhor, também não tem mostrado aquela movimentação que fazia como falso 9 no Bahia.
Isso tudo sem tirar que ta mantendo a característica quase única do ataque do Vitória – pelas pontas. Não sei, acho que é bom contra o Ceará, mas não vai sanar as deficiências que vimos no Vitória jogando contra times mais fechados.
SRN!