Perdemos. E o pior que foi em todos os sentidos. Não por termos feito uma partida ruim, mas pelo fato de sabermos que era possível, no mínimo, pontuar, uma vez que o jogo nos ofereceu essa possibilidade. Era viável, mas será que temos esse tal de algo a mais? Pelo visto, não.
Venceu quem foi eficiente. Em um lance achada, o cidadão chuta uma bola aleatória e ela encobre o goleiro logo nos primeiros momentos. Ali foi um banho de água fria, já que o jogo estava igual e foi assim até o final do primeiro tempo. Claro, o time da casa tinha mais posse, porém não agredia.
No segundo tempo, o Vitória cresceu em volume, mas pouco chegou ao gol adversário. E para quem quer vencer e se afastar da zona, não é o suficiente, mesmo sabendo que é um clássico. O Bahia, rapaz, abdicou de jogar e nos deu a bola. Talvez, pensando o melhor, o problema tenha sido esse.
Sei lá, além disso, parece que, realmente, os caras que saíram fizeram falta. Não fui a favor da reintegração, porém vi um jogo muito tranquilo. Não me refiro a confusões, mas sim a pegada, a provocação, a uma entrada mais incisiva. Faltou o espírito do BaVi que tanto valorizamos no início do ano.
Agora já era, no último clássico, deu os caras. Sorte que a turma de baixo perdeu, contudo, de novo, jogamos outra chance fora de distanciarmos da, como diz Léo Santana, “Zona de perigo”.
É isso, não tem para onde correr. Escutar desaforo a semana toda, baixar a guarda e continuar a luta, pois o tempo não para e segunda tem outra chance para afastar o gosto ruim dessa feijoada que pegou no fundo da panela.
Como alento, no geral, dois a dois e um título para nós. Essa é a cena.
Com o Vitória, até quando for possível.
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