Desarmou Zé Hugo, bola com Carlos Eduardo, levantou a cabeça, fez o lançamento para Everaaaaldo. Goooool. O gol do desafogo, o gol de um time que vai brigar muito, até a última gota de suor.
Não tem jeito, o Barradão é realmente mágico. Quando a escalação saiu, foi difícil conter o discurso de ódio, viu. Carpini, o que foi aquilo. Na live pré-jogo do Arena, Italo mencionou que o nosso 10 tinha treinado bola parada e que seria estranho se ele não entrasse, mas eu não quis acreditar. Errei. Era para eu ter levado em consideração a voz da experiência.
A bola rolou e ficou claro o óbvio. Essa esquema não rola. Com todo respeito ao atleta, uma vez que a gente sabe que quer ajudar, mas não inventa mais não, nego veio. “Deixa tudo como tá”, já dizia Thiaguinho. Não jogamos absolutamente nada no primeiro tempo e ainda tivemos a principal baixa da partida: o cartão amarelo no nosso capitão.
No segundo tempo, com a entrada dos pontas já citados na introdução, que entraram querendo, conseguimos crescer na partida. Muita força, um contra um, vontade e no lance do gol, qualidade. Ah, esse gol. O Barradas explodiu de alegria. Como é bom ser rubro-negro.
Depois, foi só administrar. Esperar o tempo passar, marcar muito e sair em transição. Em uma dessas, inclusive, com um pouquinho mais de calma, teríamos encaixado o segundo gol do jogo. Mas vou reclamar não. O objetivo foi alcançado. Agora, seu Neris, me ajude, viu, pai. Quer entregar a rapadura de novo, meu querido? Já deu, né?
Para finalizar, é bom lembrar o seguinte: seguimos vivos e fora da zona. Rebaixar a gente não vai ser fácil, vai ter que correr muito, porque, papo reto, os caras estão correndo demais. E desse jeito, vei, vai ser difícil vencer o colosso. Agora, que venha mais um confronto direto, outra final, que será decidida no alçapão, mais conhecido como Estádio Manoel Barradas, o Barradão.
E sou Vitória e você?