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Marcelo de Lima Henrique relata acusação de Renê Junior de injúria racial

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E o caso de injúria racial envolvendo Renê Junior, do Bahia, e Santiago Tréllez, do Vitória, ganhou um novo capítulo na manhã desta segunda-feira (23).

O árbitro do BaVi, Marcelo de Lima Henrique, relatou em súmula, a denúncia do volante do Bahia, Renê Junior, contra Tréllez, mas ressaltou que nenhum membro da arbitragem viu a ofensa acontecer.

“Aos 45 mais 2 minutos do segundo tempo, quando a bola estava fora de jogo, o atleta nº 23 Renê dos Santos Junior, da equipe E.C. Bahia, veio em minha direção informando que o atleta nº 22 Santiago Tréllez, da equipe do E.C. Vitória, o chamou de “macaco”. Cabe ressaltar que o fato não foi presenciado por mim e por nenhum membro da equipe de arbitragem.”, relatou o árbitro do jogo.

Caso seja denunciado, Santiago Tréllez pode ser enquadrado no artigo 243-G, do CBJD, podem pegar de cinco a dez jogos de suspensão, além de pagar uma multa de 100,00 a 100.000,00.

Art. 243-G. Praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência:

PENA: suspensão de cinco a dez partidas, se praticada por atleta, mesmo se suplente, treinador, medico ou membro da comissão técnica, e suspensão pelo prazo de cento e vinte a trezentos e sessenta dias, se praticada por qualquer outra pessoa natural submetida a este Código, além de multa, de R$ 100,00 (cem reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais).

Logo após a partida, o atacante rubro-negro pediu desculpas pelo episódio e Renê Junior decidiu não presta queixa na delegacia.


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