Início Especiais Muito volante para (quase) nada. Análise do meio campo do Leão

Muito volante para (quase) nada. Análise do meio campo do Leão

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Willian Farias, Uillian Correia, Fillipe Soutto, José Welison, Rodrigo Andrade e Lucas Marques. A posição de volante no Vitória em 2018 era considerada bem servida de atletas em 2018. Tudo dava a crer que outros setores deveriam ser priorizados na hora das contratações, porque este não seria o problema para o Leão.

Mas, as competições nacionais começaram e o desempenho não é bem o que a torcida esperava. A culpa é dos atletas? Vamos por partes.

Willian Farias (primeiro volante) retornou de um longo período de contusão e recuperação do joelho. Já jogou 11 partidas em 2018 e o desempenho tem melhorado nos últimos jogos. O poder de combate que esteve adormecido nas primeiras partidas, já dá sinais de retorno.

Foto: Maurícia da Matta / EC Vitória

Já o Uillian Correia (segundo volante), que chegou a usar a braçadeira de capitão do Vitória, continua questionado. Desde a mão na bola no lance que ocasionou penâlti e triunfo para o Flamengo na última partida do Brasileirão 2017, até a mão na bola em lance que gerou toda a confusão no clássico pelo Baianão, o atleta oscila bastante entre boas partidas e péssimas.

Esta tem sido a dupla mais escolhida por Mancini desde o retorno de Farias. Porém, nas últimas duas ocasiões, o treinador já utilizou o meia Rhayner na posição. Um extremo equívoco, já que o Vitória fica com a zaga desguarnecida porque não há o primeiro volante para dar o combate. O que fica mais claro é que, mesmo com as quatro outras opções (veja abaixo), Mancini preferiu utilizar Rhayner.

Lucas Marques (primeiro volante) tem a seu favor o aproveitamento enquanto esteve no time. O aproveitamento do Vitória com ele é de 84%. Claro que devemos levar em consideração de que o atleta esteve mais presente no Campeonato Baiano e na primeira fase da Copa do Nordeste, onde os times adversários são mais fracos tecnicamente.

Foto: Maurícia da Matta / EC Vitória

Fillippe Soutto (segundo volante) seria a opção mais simples para Vágner Mancini no caso de retirada de Correia. O atleta já tem 14 jogos de atuação em 2018 e, apesar de não ser tão combativo na marcação, tem um bom passe.

Os outros dois atletas são os coringas José Welison e Rodrigo Andrade que, apesar de serem da posição, são, na maioria das vezes, utilizados para suprir a carência do lado-direito, que agora parece que terá dono com o novo contratado, Jeferson. Enfim, são muitas as opções do treinador. Basta escolher a coisa certa e parar um pouco de improvisações. O elenco é limitado, mas no setor de volantes, tem material de sobra.


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