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Ney Franco e a arte de brincar com o Vitória

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O Dia das Crianças já passou há mais de um mês, mas parece que o técnico do Vitória, Ney Franco, continua no clima de brincadeiras, principalmente com a cara do torcedor rubro-negro. E sua brincadeira preferida é na hora de ‘armar’ o time para o jogo. Aí, durante a partida ele gosta de se divertir mais um pouquinho.

Sua diversão começa embaixo da meta. Mesmo com as decorrentes falhas dos arqueiros rubro-negros, o ‘comandante’ sempre se recusou a dar uma oportunidade ao 3º e 4º reserva. Mas, nesse caso, parece que os dois goleiros que disputam a titularidade (Wilson e Gatito), também brincam de quem falha mais. Sai um e o outro entra pior. Quer dizer, sair não é muito a praia deles, principalmente da área, né Seu Wilson?

Passando daí, Ney assume a brincadeira de vez e sem ceder pra ninguém. Começando pelo zagueiro, se é que podemos o chamar assim, Roger Carvalho. O Kadu já não é essas coisas, jogando ao lado do estabanado (que não tem tempo de bola, nem sabe antecipar, nem roubar bola, nem marcar, nem cabecear…) ele fica todo perdido. Pelo menos com o antigo companheiro, o aniquilador de canelas podia bater a vontade, sem se preocupar em ser o líder da zaga.

Depois o ‘técnico’ gosta de brincar do lado esquerdo, o mesmo lado esquerdo que Juan deitou e rolou ano passado. Ah, Juan. Me recuso falar desse cara. Sim. Mansur é titular. Só aí você ver o tamanho do absurdo. Mansur é titular. Já o Tarracha parece ter tomado Doril e Euller só na base, lembrando a eterna promessa Artur Maia. Para completar as laterais, Nino se salva. Um dos pouquíssimos que se salva.

Agora vamos falar do playground mais querido do Ney, o meio campo. É nessa área que ele tem as maiores gargalhadas. Mas, parece que ele não gosta da clássica brincadeira do ‘Pega-Pega’, pois a meiuca do Vitória faz tudo, menos pegar alguém. Aliás, quando entrou um que gosta da tal brincadeira, o volante Adriano, o ‘comandante’ tratou logo de tirar ele de campo e deixar no banco somente para casos emergenciais. E o pior, Ney parece não gosta nem da diversão do seu pupilo, José Welison. Pois, quando Adriano joga, ele se solta e se diverte mais, quando não, ele fica feito barata tonta tentando fazer o que não sabe. Ah, já sei. Ele gosta de brincar de esconde-esconde. Tá explicado!

Vou fazer outro parágrafo para o playground, pois um é pouco. Ali como volante ainda tem o capitão. Quer dizer. Se for em questão de falar alto, Richarlyson é o capita absoluto. Já se for pra jogar bola, tá difícil. O canhoto mal acerta um passe e não adianta Ney colocar ele no playground central ou lateral, ele não rende. Mas, para o ‘técnico’ ele é titular absoluto. Não sai pra nada. Já o paraguaio fica doido nesse lugar. Ele não sabe nem qual é a brincadeira que tá rolando. Não sabe se marca, se arma jogadas, se cobre a de Nino, tá perdido. Outro que parece não gostar muito da tal área de lazer é Marcinho. Ele desconhece o ditado de boleiro “quem corre é a bola”. Pois, ele corre para um lado, para o outro, mas só faz se cansar.

Pensei que dois parágrafos dariam para área de lazer que Ney mais gosta, mas ainda faltou falar uma coisinha. O ‘comandante’ gosta tanto desse lugar, que até o jogador que se destacou como centroavante e fez gols, ele colocou para jogar no playground, o ATACANTE Edno. Como se não bastasse, ainda faz o jogador atuar como volante.

Chegamos ao ataque. Nesse setor aí ele não gosta de mexer muito. Quer dizer, só nos cinco minutos finais dos jogos. Depois de tirar Edno dessa área, ele gosta de rir da cara de Beltran e William Henrique, o Pica Pau. Os meninos entram no fim da partida só pra correr para um lado e para o outro, sem ter o gostinho de tocarem na bola. Sacanagem professor! Ah, Ney também se diverte ao ver as quedas de Vinícius durante o jogo. Oh menino que escorrega viu. Aí quando chega no segundo tempo, ele fica chateado do ‘comandante’ tanto rir da sua cara, que para de jogar.

Mas, tudo isso pouco importa para o palhaço Ney. Ele gosta, ele rir. Se diverte com os atletas e com os milhares de torcedores que vão ao Barradão. Enquanto isso, o chefe da troupe, do circo, sei lá o quê, menos um time, o senhor Carlos Falcão, rir às escondidas. Porque como já abordou o meu colega Mário Pinho, a onda dele é cinema. “Dos mesmo diretores do Vitória 2010”.


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