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O que mudou desde aquele 1º de março

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Lá se vão mais de três meses após o primeiro clássico BaVi na temporada. Com as duas equipes começando suas campanhas no ano de 2016, a expectativa do torcedor estava lá embaixo, já que dois times agora ocupam vagas na Série B. Mas o que mudou de lá para cá? Será que, além de jogadores, a atitude está sendo outra? Vamos aos fatos.

Ainda comandado pelo seu primeiro técnico no semestre, o “estudioso” Ricardo Drubscky vinha sendo reconhecido pelos resultados, mas também pelo futebol sem criatividade demonstrado. Ele já estava até ameaçado no cargo e dizem as más línguas que após deixar o Bahia empatar mesmo jogando com um a mais durante mais de 60 minutos sua manutenção no cargo ficou inviável.

Pois bem, Drubscky caiu e levou um monte com ele. O primeiro foi aquele que tinha em posse o maior cargo dentro do Esporte Clube Vitória: Carlos Sérgio Falcão, que renunciou à presidência após eliminação para o Colo-Colo em pleno Barradão. Ah, só para lembrar, o técnico já era outro: Claudinei Oliveira, que nunca devia ter vindo, por sinal.

Com a saída do Baianão dada como precoce para a grandeza do Leão, mas que até foi conformada visto que o time apresentava um futebol medíocre, veio a eleição do advogado Raimundo Viana e a esperança de abrir o clube para o seu verdadeiro dono, que é o torcedor. Ao assumir o “poder”, Viana trouxe consigo a política de limpa dos “problemáticos”, e assim fez. Neto Baiano, antes queridinho de Alexi Portela e boa parte dos leoninos, foi afastado e negociado com o Criciúma. Daquele time também saíram o zagueiro Saimon (Figueirense) e o lateral-direito Nino Paraíba (Avaí), além do machucado na época Kadu (Atlético – PR). Além dos citados, também tiveram aqueles que perderam a moral e foram tirados da equipe titular. Ednei, Euller, Mansur e Vander tiveram poucas oportunidades com Wesley Carvalho e Vagner Mancini, respectivamente.

Mesmo ainda sendo cedo para falar, mas a postura já vem sendo outra. Aquela equipe de Drubscky e Claudinei era digna de pena. Lutava para bater equipes de divisões inferiores e até sem divisão. Com as chegas de Diogo Matheus, Guilherme Mattis, Diego Renan (mesmo não sendo unanimidade), Pedro Ken e a entrada de Elton como titular, o que ainda causa insatisfação por parte da torcida, o sentimento é bem melhor do que aquele 1º de março, onde víamos um Bahia altamente favorito. A história hoje é outra. O time vem encaixando aos poucos e até surpreende com o bom início de Série B. Mas temos que ser justos, o grande responsável disso tudo se chama Wesley Carvalho, funcionário do clube que deu uma nova cara a esta equipe.

Wesley não foi responsável apenas pelas primeiras vitórias do Leão na segundona, mas também pela mudança de clima no vestiário. É clara a maior vontade, a maior obediência tática (e existia no início?) e o comprometimento por resultados da equipe.

Ufa, torcedor! Tanta coisa foi mudada em tão pouco tempo, não é? Parece que a temporada é outra, mas esta só demonstra a falta de planejamento dos cartolas para um ano de tanta importância para a agremiação, que pretende volta ao seu devido lugar ainda este ano.

Claro, existem coisas a serem mexidas ainda na equipe, e assim aconteceu com 50% dos jogadores titulares nos últimos meses. Mas para este BaVi a expectativa é de que o bando do início do ano seja só lembrado como aprendizado, e que o time que vem se formando neste segundo semestre seja aquele que lembre os bons tempos de freguesia adversária, fazendo com que daqui nos próximos três meses possamos já estar não apenas disputando a subida, mas sim o tão sonhado primeiro título nacional.


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2 COMMENTS

  1. Caros RNs, nossa agonia e desesperos com a gestão “pé no chão” foi e é traumática, ficando as marcas para sempre ( alex e falcão, nunca mais!!!), entretanto, tudo este triste período de três anos no purgatório, fica clara e não divulgado pela mídia local diante dos interesses pecaminosos, trata-se da total falta de gestão profissional, que simplesmente objetiva a qualidade e competência voltadas para os investimentos que devem ser implementados no clube, com isto, teremos bons e ótimos resultados, consequentemente; estádio cheio, venda de produtos, patrocínios de ponta, elenco valorizados, cota de TV mais robusta e etc, etc e etc.
    É duro combater aqueles que não querem enxergar por interesses pessoais e de grupelhos puxa sacos!