
O Movimento Vitória SAF publicou, nesta segunda-feira (11), uma nota oficial comunicando o desligamento de seus representantes do Grupo de Trabalho responsável pela estruturação da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) no Esporte Clube Vitória.
De acordo com o coletivo, formado por quinze líderes, a decisão foi unânime e envolve a saída de Daniel Barbosa e Ney Campello, além do declínio do mandato ofertado ao ex-atleta Marcone Amaral para integrar o grupo.
O movimento aponta três motivos principais para o desligamento:
- O Grupo de Trabalho, criado em 16 de setembro de 2025, realizou reuniões quinzenais que nunca contaram com a presença do presidente do clube. Segundo o movimento, isso indica que o tema não é prioridade na atual gestão. O MVSAF afirma ainda que precisou divulgar as atualizações das reuniões por conta própria, já que o clube não publicou as notas oficiais.
- O Vitória passou a divulgar novamente o projeto de uma Arena, sem dialogar com o Grupo de Trabalho, com o MVSAF ou com a torcida. Para o movimento, a iniciativa carece de transparência e não está integrada ao debate sobre a SAF, o que gera dúvidas sobre prioridades.
- O mandato para Marcone Amaral participar do Grupo de Trabalho foi concedido apenas seis meses após o pedido inicial, e próximo do período eleitoral. Segundo o movimento, não houve convite para construção de estratégias com investidores, o que limita a atuação do representante.
Na nota, o movimento afirma que continuará atuante e independente na fiscalização do processo, defendendo a entrada de um investidor majoritário com visão de longo prazo para o clube.







