No dia 26 de novembro, o Conselho Diretor presidido interinamente por Fábio Mota (presidente do Conselho Deliberativo) solicitou ao Conselho Fiscal uma proposta de suplementação ao orçamento para fechar contas desta temporada de 2021. Nesta quarta-feira (1), o órgão fiscalizador emitiu um parecer favorável ao novo orçamento e expondo os motivos.
Através do presidente Jailson Reis e do seu vice Nilton Sampaio, o Conselho Fiscal analisou o pedido e através de reuniões com o departamento financeiro do clube (onde os membros do órgão participaram também) solicitaram algumas mudanças para que o valor de receita proposto estivesse de acordo com o que era pretendido, de acordo com tópicos descritos. O valor é de R$ 7.195.147,89 (sete milhões, cento noventa e cinco mil, cento quarenta e sete reais e oitenta e nove centavos)
A reportagem do Arena Rubro-Negra teve acesso a tais tópicos que originaram esse valor:
- Vendas dos atletas Pablo Siles e Pedrinho ao Athletico Paranaense no valor de R$ 6.780.000,00 (seis milhões, setecentos e oitenta mil reais);
- Acordo entre Vitória, Santos e Neilton no CRND no valor de R$ 968.678,41 (novecentos e sessenta e oito mil, seiscentos e setenta e oito reais, e quarenta e um centavos)
Este último tópico, o acordo foi de pagamento em sete parcelas de R$ 138.382,63 (cento e trinta e oito mil, trezentos e oitenta e dois reais, sessenta e três centavos), sendo as três primeiras sendo pagas ainda em 2021 e as restantes em 2022.
Lembrando que o orçamento aprovado pelo Conselho Deliberativo foi de R$ 35.329.442,48 (trinta e cinco milhões, trezentos e vinte e nove mil, quatrocentos e quarenta e dois reais e quarenta e oito centavos), com a suplementação, o Vitória fechará o ano com o orçamento de R$ 42.524.590,37 (quarenta e dois milhões, quinhentos e vinte e quatro mil, quinhentos e noventa reais e trinta sete centavos).
Lembrando que isso irá passar pelo Conselho Deliberativo, que deverá marcar uma reunião com os conselheiros para a aprovação. O parecer favorável do Conselho Fiscal indica que está conforme o pedido de suplementação, já que foi descrito que isso foi causado pela gestão de Paulo Carneiro (afastado) e seu vice Luiz Henrique (que continua licenciado do cargo) em ter “estourado o orçamento”.
Esses valores descritos acima nos tópicos entraram como receita, mas já foram utilizados em despesas, dentre elas as folhas de pagamento dos funcionários e imagens de jogadores.
