Aconteceu nesta última terça-feira, na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio de Janeiro, o seminário de treinadores dos clubes da primeira divisão.
O evento tem como objetivos principais promover um fórum de ideias e publicar um relatório técnico sobre o campeonato brasileiro.
Na ocasião, os técnicos discutiram acerca das problemáticas relacionadas à prática da função, dentre elas a falta de investimento tecnológico e a alta rotatividade de técnicos em um mesmo clube dentro de curtos períodos.
Entre os profissionais que levantaram o coro contra essa movimentação exacerbada estava Vagner Mancini, técnico do Leão, que defende a criação de um limite para troca de treinadores na temporada:
– Deveria ser para ambos [técnico e o clube]. O clube deveria ter um limite de troca. Mas acho importante que isso aconteça, até para que você possa dar chance a novos nomes que estão no mercado e não têm chance de entrar em um time de ponta – pontuou o técnico rubro-negro à SporTV.
A alta rotatividade de treinadores no futebol brasileiro não é prática de poucos clubes. O Vitória, por exemplo, somente neste ano, fechou contrato com três nomes: Ricardo Drubscky, Claudinei Oliveira e o próprio Vagner Mancini, este com contrado já renovado para a próxima temporada.
