Quão bom é perceber a rivalidade à flor da pele de tricolores e rubro-negros em clássicos disputados e valiosos para importantes conquistas neste primeiro semestre de 2017.
Como diz a própria gíria, uma clássico “raiz”, com provocação, brigas em campo, expulsões, polêmicas, choro, questionamentos e promessas infundadas.
Mas “peraê”! Não dá para entender uma coisa. Boa parte desses temperos não foram divulgados na venda do Acarajé! Que coisa…
A contradição do discurso dos dois times é tremenda. Antes, a união para a volta de um clássico com torcedores dos dois times na arquibancada, o pedido de paz entre os mesmos e o que se viu no final foi… Tudo ao contrário.
Foi confusão, quebra pau, jogador que foi bater e se quebrou, jogador que nem bateu e mesmo assim “feriu” o adversário como se fosse um Megaton, cotovelo na orelha, travas na coxa… Até a ação de marketing do Vitória sobrou neste meio, o que rendeu diversas vaias e xingamentos ao goleiro Jean, que precisa se cuidar, pois exagera na catimba e provação.
Um clássico raiz, como todo mundo conhece, como todo mundo gosta. Não faço apologia à violência, nem nada. Mas todos sabem que BaVi é assim. É disputado, provocado, guerreado… Contando que isso não reflita nas arquibancadas, tudo bem!
Mas a contradição fica para o discurso das duas agremiações. Propaganda em TV, Rádio, Redes Sociais e… Nos bastidores o pau come!
Um certo dirigente aflorando os ânimos desde sua coletiva, um clube gerando ofício “se doendo”, entrevistas e provocações desnecessárias que prometem fazer do clássico do próximo domingo um dos mais tensos dos últimos anos.
E digo mais: ainda bem que esse BaVi decisivo na Arena Fonte Nova será de torcida única! Não quero nem pensar se todo esse afloramento de ânimos se refletisse na arquibancada ou fora dela.
A paz, quando pregada, deve ser pregada de verdade e não apenas como propaganda. Aprendam.
