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O apagão de 270 minutos

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Logo após a derrota contra o Náutico, Mancini usou os termos desconcentração e apagão para explicar a derrota para o time pernambucano. O revés praticamente sepultou as chances de títulos e colocou uma pitada desnecessária de emoção no acesso para a série A.

O acesso poderia estar encaminhado se o Vitória não tivesse tropeçado nos últimos três jogos. Para quem vinha voando, as perdas de pontos contra times mais fracos pode ser qualificado como um apagão, porém é somente um time com um elenco reduzido em qualidade reclamando de cansaço por conta de uma temporada desgastante.

No jogo de sábado, Mancini não teve problemas para escalar o time. Jogando em casa, tinha tudo para assegurar um triunfo calmo para seguir brigando pelo título, mas havia um grave problema: o Náutico sabia como envolver o time rubro-negro.

Assim como é eficiente no ataque, o lateral Diogo Mateus não é um primor na marcação. Pelo setor direito, o Vitória construiu o primeiro gol com o centro do camisa dois para um cabeçada firme de Elton.

No segundo tempo, os três tentos do Timbu foram construídos e concluídos pelo lado de Diogo Mateus. Na coletiva, Mancini revelou Rhayner foi deslocado para a direita com a intenção de ajudar, mas não funcionou.

Com a desvantagem de dois gols e sem o líder técnico – Escudero saiu machucado no intervalo – Mancini lançou os garotos Yan e Rafaelson. Foram eles em uma cobrança de dois toques, que reduziram a diferença.

A falta de peças de reposição faz com que Mancini coloque os garotos da base em campo. Isso é uma faca de dois gumes: se cria um fato novo, expõe os jogadores a critica da torcida e imprensa.

Faltam cinco jogos e mais 7 pontos para garantir o acesso. O Vitória voltará a produzir ou sofrerá novos apagões?


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