
Normalmente, antes dos textos, já tenho praticamente tudo bem definido nos pensamentos, contudo hoje não. Dia difícil para quem é Vitória, independentemente do nível de relação que se tem com o time. O lado rubro-negro da cidade amanheceu triste.
Festa?Ok. Energia e atmosfera? 100%. Corredor? Diferenciado. Calor? Um sol para cada um. Vontade? Bastante. Qualidade? Baixa. Em um jogo o qual só um time entrou em campo, o resultado positivo não veio, muito menos o bi-campeonato do baiano.
É difícil jogar no Barradas, viu. E olhe que ainda falta muita coisa. Depois de muita insistência, sobretudo no segundo tempo, achamos um gol na tentativa de cruzamento de Claudinho para área. Ah, meu amigo. Olha o cronômetro. 38 minutos. Ainda dá. O estádio já estava fervendo, mas querendo esmurecer. Nesse momento, todo mundo viu o mesmo filme.
Abaixa a zorra do bandeirão. Vamos para dentro. Eles não vão suportar. A sensação de geral era essa. A virada do ano passado logo veio à tona. E a energia era favorável para o segundo gol e empate. Se vai para os penâltis, posso estar enganado, porém, a tendência, por conta do contexto, era que fôssemos campeões de novo.
Aí vem uma das maiores infatilidades existentes na história dos BaVis. Tudo que o rival queria foi conquistado quando Matheuzinho faz aquela presepada depois da falta e no momento em que Arcanjo perde a cabeça e vai “peitar” o adversário. Eu entendo que o sangue sobe para cabeça, todavia, nessa hora, o controle precisa falar mais alto.
Pronto. Foi nessa que não teve mais jogo. Aliás, houve aquela bola de Baralhas. Rapaz, quem estava atrás do gol e não viu aquela bola nas redes é porque perdeu o lance. Nossa senhora. Até agora eu imagino. Já pensou? Pois é. Eu tinha essa certeza. O gol era questão de tempo. O “bufo bufo” estava funcionado, uma vez que nitidamente o Bahia sentiu o baque.
Menção honrosa para o time que entregou a garra esperada, principalmente nas figuras de Janderson, Baralhas, Matheuzinho, Ronald e Claudinho.
No final, no tudo ou nada, levamos o gol de empate. Merecer, não merecia, mas futebol não tem isso. Chora quem não faz e quem perdeu. Sem desculpinhas. Esse perfil não é nosso.
Avante, meu Leão