Já foi a algum tempo que fora apresentado pela direção rubro-negra a parceria com o Instituto de Gestão, Educação, Política e Estratégia (INGEPE), em busca de gerar um planejamento estratégico para o Esporte Clube Vitória, em prol de um futuro melhor.
Após seis longos meses de muito estudo, análises, e ideias, a INGEPE, representada pelo professor Rodrigo Santos, chegou ao final de uma “profunda radiografia” do clube culminando em um Planejamento, na Política de Recursos Humanos e num minucioso Relatório Final.
Segundo o vice-presidente do conselho deliberativo do Vitória, Silvoney Sales, através dos seus elogios, afirmou que houve uma consultoria competentíssima, contando, principalmente com uma diretoria e um corpo de funcionários altamente profissionais, fazendo com que não fosse necessário a importação de modelos de clubes Europeus ou brasileiros que vivem em uma outra realidade. Ainda segundo ele, este tipo de trabalho é inédito, neste formato e nível, na região Norte/Nordeste e em todo o país.
O vice-presidente do clube, e também diretor financeiro, Carlos Falcão, também elogiou o trabalho feito ao afirmar da importância de saber qual “norte” o clube, como agremiação esportiva, deve tomar. E ainda ressaltou:
– “Não há vento favorável, a quem não sabe para que porto quer navegar” – parafraseou o dirigente, e continuou
– O Vitória lançará, ainda este ano, o seu Programa de Desenvolvimento Gerencial, para seus diretores, executivos, coordenadores e, por adesão, conselheiros. Teremos um formato exclusivo, focado em um plano de intervenção, pautado no nosso Planejamento Estratégico e com certificação de uma Instituição de Ensino Superior. Tudo, com o que há de mais moderno em educação corporativa e aprendizagem organizacional, pois entendemos que ‘a bola não entra por acaso’, ao contrário do que muitos imaginam”, finalizou.
Acessem o site oficial do clube, www.ecvitoria.com.br, e na aba “Todos pela Excelência”, e no final da página baixe a sua cópia da sintese do planejamento estratégico do clube para os anos que se seguem até 2017, ou baixe aqui.
O documento apresentado é muito generalista, focado muito na apresentação de conceitos e medidas gerais, sem detalhar as ações específicas e objetivas visando o alcance dos itens descritos na estratégia corporativa. Quase não fala em conquistar títulos, se concentra demais nos recursos humanos, não aborda a questão do barradão…parece que isso vai ficar em segundo plano. Na parte das estratégias de relacionamento com os torcedores, novamente o documento é uma encheção de xurumelas…Em suma, achei um belo bolodório o documento produzido, mas sem objetividade.