Com dificuldade de achar meias, o Vitória recorreu a um velho conhecido para ajudar em um dos setores mais problemático do time. Com 28 anos, Pedro Ken foi apresentado com a responsabilidade de ser um camisa dez, mas vai ter que se adaptar a função.
“Quanto mais velho a gente fica, mais experiência a gente tem. Em termos de posicionamento, joguei com terceiro homem e meia de criação. Nos últimos dois anos, tenho jogado como segundo volante ou terceiro homem de meio de campo. Não joguei tanto como meia de criação. Talvez isso tenha mudado um pouco. É uma função que preciso de tempo para acostumar. Estou aqui para ajudar, independentemente do posicionamento que o treinador escolher.”, disse o meia.
Pedro Ken conseguiu três acessos na carreira. Em 2007, conseguiu subir para a série A com o Coritiba. Cinco anos depois, foi a vez que levar o Vitória para a primeira divisão. No ano passado, o meia de 28 anos ajudou ao Vasco retornar a elite do futebol brasileiro.
Conhecendo bem as dificuldades, ele indica o caminho das pedras aos companheiros. “Acho que é pensar jogo a jogo. Não adianta comentar muita coisa lá na frente. Os pontos que perdemos agora [derrota na estreia por 2 a 0 para o Sampaio Corrêa] podem ser os pontos que farão a diferença no final. O campeonato é diferente… Mais correria, truncado. Às vezes se não for na parte técnica, tem que ser com o coração.”, explicou.
Regularizado, Pedro Ken deverá fazer a sua reestreia com a camisa do Vitória contra o Botafogo, neste sábado (30), às 16h30, no estádio Nilton Santos, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro da série B.
Pedro Ken nunca foi meia-armador. Será mais um jogador que queimaremos por culpa da incapacidade da diretoria em encontrar um homem de ligação.