No Barradão, solta o leão…Opa, segundou com V de Vitória. E pode isso, Arnaldo? Hoje pode tudo, meu filho, se o colossal venceu. “Ah, mas foi sofrido e não sei o quê.” Foi mesmo, viu, porém e daí? Seria absurdo se fosse diferente.
Rapaz, que jogo, meus irmãos e irmãs. O cara tem que fazer uns testes para cardíaco ou comprar aqueles relógios os quais mostram os batimentos do coração. O checkup precisa estar em dia. Não vá sem antes conferi-lo. E isso se deu pela forma com que o time se comportou. Mesmo com elencos mais modestos, sempre vimos um Vitória incisivo nas dependências do Barradas, no entanto, ontem, talvez pelo desgaste e poucas possibilidades de recomposição, entregamos a bola ao adversário e nos defendemos.
Na verdade, tivemos problemas para construir desde o começo da partida, mas, aos poucos, fomos nos soltando e mostrando as garras do leão. Quando o jogo encaixou, conseguimos a tão aclamada efetividade. No entanto, como nada é tão fácil para nós, tomamos um gol de transição, em casa, dando dois a zero. Olha que beleza. E isso logo após fazer o segundo, viu. O que veio logo à mente? Prefiro não comentar. Ótimo que não aconteceu, mas os traumas não são poucos.
Excelente resultado de maneira geral. Vencer é sempre importante, mas quando a tabela ajuda, nós fazemos a nossa parte e algumas outras coisas acontecem, já sabem, né. Um amigo meu diz que quando isso “rola”, Salvador fica “da hora.” E fica mesmo.
Ânimo recuperado, agora é hora de recuperar alguns atletas também, chega de improvisações. A luz está piscando para a gente, só falta tirá-la do pisca e torná-la estável. De novo, o mesmo papo da estabilidade. Contudo isso fica para depois, uma vez que a vibe de hoje é aproveitar essa “segunda de paz”, como escutei de uma torcedora.
A luta segue no mesmo padrão de sempre, todavia com mais, de certo modo, tranquilidade. O foco é o mesmo: permanência. Quem acha que é algo fora disso, tudo bem, não há problema. Eu prefiro ficar com meu sapatinho da humildade e vivenciar um jogo de cada vez.
Agora, realmente, não dá para esconder o que eu sinto por você, Vitória. Ademais, se ligue, se me chamar, eu vou.
Avante, meu Leão
@cronicasecv
