Duelo dos desesperados, esta é a melhor definição para o jogo entre Sport e Vitória no último domingo. Se o Sport não pôde contar com Gabriel Xavier (expulso na última rodada), o Rubro-Negro baiano teve como ausências Willian Farias (suspenso pelo terceiro cartão amarelo), além de Marinho e David por lesão.
A partida do Vitória foi marcada pelo desequilíbrio entre os três setores, com problemas já recorrentes que persistem em aparecer. O time pernambucana explorava as jogadas laterais, levando muito perigo para a meta de Fernando Miguel. Diego Souza em alguns momentos tinha liberdade na intermediária, marcando o gol através desta falta de pressão no portador da bola.
Argel montou o 4-2-3-1 costumeiramente utilizado, com Amaral e Marcelo na linha de volantes, Cárdenas centralizado, Kieza e Tiago Real abertos pelas pontas e Zé Love no comando de ataque. A principal novidade foi a entrada de Euller no lugar de Diego Renan, que na prática não representou uma melhoria real no desempenho da equipe. Uma equipe sem criatividade, lenta na transição defesa/ataque, bagunçada na movimentação do quarteto ofensivo e que insistia demasiadamente em jogadas pelas laterais (incomodou o Sport em momentos isolados do primeiro tempo).
No jogo contra a Ponte, marcado por um gramado encharcado por conta da chuva, a equipe insistia equivocadamente em jogadas pelo centro e na condução da bola. Contra o Sport, sem chuva e com gramado em boas condições, o que se via eram jogadas pelos cantos e bolas lançadas na área (prática igualmente errada).
Restam 7 rodadas e acendeu o alerta, não apenas pela entrada no temido Z4, mas também pelo declínio de desempenho nas últimas rodadas. A equipe sente muito a ausência de Marinho (importante na transição ofensiva e no um contra um), o que apenas comprova o erro de planejamento deste elenco. O futebol apresentado deixa os 45 pontos ainda mais distantes da toca.
No “PLANEJAMENTO” do vitoria o jogador de um contra um (e é o reserva) era VANDER…