Estimados leitores, bom dia. Ontem no estádio Roberto Santos, tivemos mais um clássico disputado entre Bahia x Vitória, com triunfo Rubro-Negro e mais uma prova, que nosso time ainda tem que comer muito feijão para chegar longe. O futebol apresentado no primeiro tempo, foi um pouco melhor que o do segundo, onde o time não parecia estar em campo.
Algumas pessoas que estavam próximas à mim, diziam não reconhecer o time, outras reclamando horrores de Nikão e Fortunato. Aquelas minhas contestações sobre a zaga titular, parece que finalmente despertou naqueles que estavam dormindo e desta maneira, começam a repensar sobre este setor. Alison continua mostrando serviço e cumpriu o seu dever com tranquilidade e Fortunato, totalmente fora de ritmo.
Foi uma lástima ver a pancadaria no primeiro período e o árbitro fazer vistas grossas, quando poderia ter sido mais incisivo com punições justas, mas creio que pior ainda, foi testemunhar a falta de vontade do grupo. A verdade é que após o gol de Geovanni, o Leão nada mais de concreto e perigoso conseguiu construir. É como se desse a impressão, de que não estivessem disputando uma semifinal e sim, mais uma partida qualquer. É com esse pensamento que ainda tem gente apostando que este mesmo grupo irá voltar para a Série A?!
Lembram do “Bloco do eu sozinho” e do que eu postei lá sobre o Nikão? Trarei um trecho para ilustrar, aquilo que vimos ontem – ” No dia em que não pudermos contar com ele ou qualquer outro jogador que esteja em destaque,o que acontecerá com o restante do grupo? ” . Ele foi sim, o destaque em várias partidas e ontem esteve bastante apagado. Era simplesmente, menos um em campo. O ” Eu sozinho” se refletiu no grupo de forma negativa, pois não criaram mais nada, mesmo na primeira etapa, quando poderiam ter feito outros gols. Uma andorinha só não faz verão. Não queremos ver apenas uma, mas várias delas em campo.
Outra coisa que nada me agradou, foram as substituições de Lopes. Trocou alhos por bugalhos. Mineiro saiu contundido. Vendo que o time não produzia, por que não ter lançado logo um atacante (ele optou por Rildo) logo neste momento? Se queria dar velocidade, talvez aquela tivesse sido a hora certa. A entrada de Arthur Maia (que ficou um bom tempo fora e está retornando, devido ao trabalho de fortalecimento que vem sido feito com ele) , era uma incógnita. Reavaliar sua apresentação como boa ou ótima, como alguns fizeram ontem, é precoce! Foi apenas metade de um período para tal e pelo visto, o professor deu indícios que deverá incluir o garoto no grupo principal. Léo em campo, também não foi nada bom de se ver.
As deficiências do Vitória ficaram mais uma vez expostas para quem quis ver e digo mais – Ninguém se deixe levar pelo placar de ontem, ainda faltam mais 90 minutos. Já vimos situações similares, onde precisávamos do mínimo para vencer o estadual e por confiar na tal vantagem, quase ficamos em maus lençóis! Atenção jogadores! Vocês estão jogando por uma grande torcida e queremos chegar até a grande final.
Espero que Lopes repense algumas coisas no decorrer desta semana, para evitar os mesmos erros no próximo domingo.
Um abraço à todos e até o próximo post!
Acontece que Nikão entrou sob pressão pelo fato de fazer uma boa partida nos outros jogos, porém, o Ba x Vi é mais pegado e, como vimos ontem, ele apanhou muito e o árbitro nada fez.
Será que ele entrou apenas afobado, como você disse ou estava tão preocupado em ser artilheiro do campeonato e esqueceu que não estava sozinho em campo? Concordo com você sobre a arbitragem. Foi uma vergonha.
Nikão estava afoito, em busca do gol e da consagração em um BaVi. Acabou caindo no velho conto da pressa que é inimiga da perfeição. E passou longe mesmo da perfeição. Calma garoto, sua hora vai chegar.
A pressa é a inimiga da perfeição. No futebol, isso não deve acontecer. Nosso time precisa ter um pouco mais de tranquilidade, mas continua sofrendo com os mesmos equívocos de anos anteriores. Quando deve ser mais ofensivo, acaba se retraindo e fica nervoso por não ter conseguido marcar um gol. O Vitória precisa urgentemente rever isso.
Também acho que Nikão entrou afoito. Creio que no Barradão ele jogará bem.
Esperamos mesmo que ele venha se redimir no Barradão. Sabemos o que ele pode fazer e que certamente, poderá vir a produzir muito mais em campo neste próximo embate.
Nikão entrou com a responsabilidade de fazer gols nas suas costas. Deveras, já que o garoto tinha uma média de gols a defender e uma artilharia a alcançar. Infelizmente, esqueceu do fator “clássico”, jogou contra si mesmo e, devido a sua “fome” de fazer gols, acabou não fazendo nada, apresentando um pobre futebol, um futebol que ainda não apresentara.
Espero, ou melhor, esperamos que neste domingo o menino Nikão apresente o seu verdadeiro futebol, este que é feito de gols.
A partida
Eu, se fosse torcedor do Bahia, agradeceria o Vitória por não ter levado uma goleada naquela tarde. O time do Bahia é ridículo! No dia 24 seríamos classificados com antecedência, o Bahia veio disposto a levar uma goleada de, no mínimo, 4 gols. Sem clubismo, mas se o Vitória jogou mal neste domingo, o Bahia conseguiu ser pior ainda.
Senhor Antônio Lopes, por favor, se contentar com 1×0 diante de um time que vinha de uma goleada de 5, tendo a capacidade de até repetir esse feito, é lamentável. Pensar como campeão é crucial.
SRN.
É aquilo que chamei atenção, Ramon. Uma andorinha só não faz verão. De qualquer maneira, é bom que todos os jogadores não queiram ser individualistas e joguem como grupo que são.
Sobre a partida, o Leão ficou devendo muito. Poderiam ter sido mais objetivos, mas aconteceu justamente o contrário. Torço para que neste domingo, essa dívida seja corrigida.
Um jogo em que o árbitro “deixou correr” de forma incorreta;em que o E.C.V foi time até os 40 min. do 1º tempo;em que os jogadores que mais se destacam ficaram apagados,e que o Bahia teve um gol legal anulado;tenho medo do futuro do nosso clube.
Esse gol gerou uma grande polêmica. Ontem, Arnaldo Cézar Coelho disse que o impedimento foi correto. Sobre o time, você fez a leitura precisa. Sem evolução, estaremos correndo sérios riscos, na longa jornada que está se aproximando.