13 de maio. Dia das mães, dia de inauguração de uniforme em uma sala de cinema, dia de comemorar a fundação do Esporte Clube Vitória. Eram muitos os motivos para festejar, mas o torcedor sabia que dentro de campo, o time rubro-negro estava longe de dar muitas alegrias.
E o jogo foi sofrido até o final. No esquema tático, o Vitória continuou o mesmo. Dando muitos espaços nas laterais, marcação errada no meio de campo, falta de proximidades entre a defesa e o ataque.
Mas, hoje, houve uma diferença. O treinador Vágner Mancini oxigenou a equipe – como ele mesmo disse – que entrou com Wallisson Maia no lugar de Ramon, Jeferson e Lucas nos lugares de J.Welison e P.Botelho nas laterais, F.Soutto no lugar de Uillian Correa, Wallysson e A.Lima na frente, nos lugares de Yago e Denilson. E o time veio com outra pegada. Mais aceso, pelo menos.
E foi dessa atenção que surgiu o primeiro gol do Vitória, em uma falha do primeiro volante, Desábato. A.Lima, o imortal, deixou o dele. Aí, depois do gol, o Vitória recuou e o Vasco foi para cima. E, em dois pênaltis infantis, o atleta mais efetivo do cruz-maltino, Pikachu, fez o gol de empate.
No segundo tempo, o Vitória conseguiu começar melhor. A atenção estava presente. E, no contra-ataque bem iniciado por Wallysson, Lucas Fernandes, que estava há dois anos sem marcar, venceu o goleiro uruguaio Martín Silva com o desvio do volante Desábato.
Mesmo com o gol, o Vitória continuou para cima e chegou ao terceiro gol no escanteio cobrado por Wallysson. Depois do 3 a 1, o time cansou e viu o Vasco pressionar com Kelvin e Riascos. A equipe carioca chegou a diminuir, com A.Ríos. Mas, graças às orações das mães rubro-negras e de São Arthêmio, a reação parou por aí e o Vitória venceu a primeira partida no Brasileirão 2018. Amém, torcida rubro-negra!