Um antigo sonho dos rubro-negros enfim se torna realidade. Trinta e um anos após a inauguração do Estádio Manoel Barradas, a receita de esforço conjunto entre quadros notáveis, apoio governamental e incentivo da torcida se repete, resultando na entrega de uma via expressa ligando a principal avenida de Salvador ao Barradão, supervalorizando a única praça esportiva particular do Estado.
A via de 3,5 km possui quatro faixas, sendo duas de ida e duas de volta, segregadas por um canteiro central, e custou R$ 40 milhões. Através dela, o tempo gasto entre a Av. Paralela e o Barradão deve ser de aproximadamente 3 minutos a 60km/h.
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A avenida Mário Sérgio Pontes de Paiva será inaugurada na manhã deste sábado (17) pelo governador Rui Costa, em cerimônia que reunirá rubro-negros e moradores da comunidade local. Uma feira cidadã oferecerá serviços de saúde, SAC Móvel, atividades infantis e manifestações artísticas, incluindo um show de encerramento do cantor Magary Lord.
Valorização do Patrimônio
A Via Barradão é ponto de partida de todos os projetos de modernização e ampliação do Barradão. Quando apresentado o projeto da Arena, por exemplo, o então vice-presidente Manoel Matos afirmava que com esta avenida o estádio se viabilizava como um grande equipamento multiuso de Salvador, fator fundamental para atração de investidores.
Mas de acordo com o atual presidente, Ricardo David, o projeto da Arena ainda é algo para o futuro. Durante a campanha, o gestor adiou tais planos, mas garantiu que o estádio passaria por melhorias significativas durante a sua gestão. Uma delas serão as novas entradas de serviço – com acesso exclusivo para o CT e prédio administrativo, substituindo a ladeira do Portão 16 – e para o estacionamento, ambas conectadas à Av. Mário Sérgio. As obras iniciam em breve e devem ficar prontas até o fim deste ano.
Homenagem
A Via Barradão foi batizada de Avenida Mário Sérgio Pontes de Paiva, em homenagem ao ex-jogador e técnico do Vitória, falecido em 2016 no trágico acidente aéreo envolvendo a equipe da Chapecoense. Mário Sérgio trabalhava como comentarista esportivo e faria a cobertura da final da Copa Sul-Americana na Colômbia.
Entre os anos de 1971 e 1974, o artilheiro formou ao lado de Osni e André Catimba o melhor ataque da história do rubro-negro, de acordo com a torcida, ficando conhecidos como o tridente ofensivo de 1972. Mário Sérgio voltou ao Vitória em 1987, dessa vez como treinador, onde novamente passou em 2001.
A homenagem foi de iniciativa popular e acatada como projeto de indicação na Câmara Municipal de Salvador, por iniciativa do vereador Paulo Magalhães Jr., e na Assembleia Legislativa da Bahia, sob intermédio do deputado Marcelo Nilo.
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