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VIT 2 X 3 NAU: Revoltante

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Existem torcedores que se revoltam por um passe malfeito. Existem torcedores que só vaiam depois que a derrota foi concretizada. Existem torcedores que esperam o técnico dar continuidade no trabalho antes de criticar. Mas hoje, caros torcedores, hoje a revolta de todas as formas está liberada. O Leão sofreu três gols de bola parada e deu, praticamente, adeus à Copa do Nordeste 2023.

O jogo foi franco no primeiro tempo. Logo nos primeiros minutos, uma chance clara dos pernambucanos. Em seguida, Thiago Lopes faz um lançamento para Osvaldo que, cortando a defesa adversária em movimento facão, recebe a bola e desloca do goleiro. Mas não demorou muito para a revolta dos torcedores começarem com o time. Segue o fio:

  • Revolta1: Não dá para o Vitória tomar três gols de bola parada em um único jogo. O último foi gol de Victor Ferraz, que tem 1,74m. Cada gol teve a sua particularidade de revolta. No segundo, por exemplo, apesar do leve desvio de Railan, houve falha do goleiro Lucas Arcanjo já que a bola foi praticamente nas mãos dele;
  • Revolta 2: E quando a falha é na bola parada, é culpa de quem? A falha, nesse caso, é geral, inclusive falha dos treinamentos de bola parada;
  • Revolta 3: Após o empate, o Leão voltou a tomar conta do jogo e chegou ao segundo gol em bela troca de passes do meia Diego Torres e Thiago Lopes, autor do gol. Houve participação de Rodrigo Andrade na jogada. O jogo vai para o seu intervalo e, no retorno, o técnico Léo Condé faz duas alterações inacreditáveis: tirou o lateral Zeca e o volante Rodrigo Andrade, dois dos mais regulares jogadores do Vitória. Em seu lugar, entram Railan e Pedro Bicalho. As substituições deixaram o Vitória sem qualidade na frente e com fragilidades na defesa, já que os dois entraram muito mal em campo;
  • Revolta 4: Mas o pior nem foram as alterações e sim a conduta da equipe em campo. O time pareceu abatido e excessivamente recuado. Mas uma revolta para a conta do técnico Léo Condé. Como é que o time sai de campo vencendo no primeiro tempo e volta para o segundo tempo de forma tão apática?;
  • Revolta 5: Logo depois do segundo gol do Náutico, o comandante saca o meio de campo Diego Torres para a entrada de Wellington Nem. Já não é o primeiro jogo que o treinador saca o meia, que é um dos poucos com mais criatividade na equipe. Enquanto isso, Osvaldo e Thiago Lopes, que sumiram no segundo tempo, eram mantidos na equipe;
  • Revolta 6: Só aos 30 minutos, Condé coloca Rafinha em campo, que também não teve boa atuação. Na mesma tacada, o treinador ainda teve de tirar G.Lazaroni e colocar o irregular João Lucas.
  • Revolta 7: O tento final do Náutico sacramentou todos os erros do Vitória no jogo. Um time que jogou até bem no primeiro tempo, mas foi ladeira abaixo na etapa final, de novo na segunda etapa de jogo.

Agora, é cobrar! Cobrar da diretoria por mudanças, cobrar do técnico por mudanças, cobrar dos jogadores por mudanças! É tudo urgente para que o primeiro semestre de competições não termine antes do tempo. O abismo é logo ali.


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