Ainda em clima junino, Vitória e Ponte Preta se enfrentaram na tarde deste domingo, partida válida pela décima primeira rodada do Brasileirão Série A. Mancini tentava emendar o segundo triunfo seguido enquanto que Eduardo Baptista buscava sair da crise.
O Rubro-Negro optou por voltar ao 4-2-3-1 (com a bola), alternando para duas linhas de quatro sem a bola. Victor Ramos (suspenso) e Marinho (contundido) deram lugar a Kanú e Gabriel. Diego Renan permaneceu na lateral direita e Euller na esquerda, escolha mais correta para o elenco atual.
A falta de criatividade se fez presente mais uma vez (algo comum nos últimos tempos). O que se viu na partida anterior, como bola trabalhada no chão, jogadores que se movimentavam da maneira ordenada e marcação pressão ficaram apenas na lembrança. A insistência em bolas lançadas e passes forçados explica bem o que foi a partida, com uma Ponte postada atrás da linha da bola e o Leão pouco inspirado.
Este espaço é utilizado exclusivamente para análise tática, mas se faz necessário citar o quão foi infeliz a arbitragem deste domingo. Mesmo jogando aquém do ideal, o Leão poderia ter saído com os 3 pontos o que lhe proporcionaria uma melhor colocação na tabela.
Após quase 30% do campeonato o que fica é a preocupação com a proximidade do Z4. Mancini poderia ter inovado no seu time titular, além de optar por outros atletas em suas substituições. No mais, aguardamos a chegada de reforços (70 dias desde o anúncio de Kanú) e um time mais regular no campeonato.
Só as tabelas entrosas de Dagoberto e Kieza valeriam os três pontos, mas a arbitragem não pensava o mesmo.