Imerso em uma crise sem fim, o Leão entrou em campo na tarde deste sábado para encarar a Chapecoense. O interino Flávio Tanajura optou por várias mudanças, dentre elas as entradas de Filipe Soutto e Neilton, além da saída de Cleiton Xavier e André Lima.
Na fase ofensiva foi organizado num 4-2-3-1, com Souto e Correia na linha de volantes, Carlos Eduardo no centro, Neilton e Yago abertos pelos extremos na linha de meias, além de Trellez como homem de referência. No geral a equipe tropeçou novamente na falta de criatividade e intensidade. Os 66% de posse de bola comprovam esta pouca efetividade, reforçada pelo maior número de chutes do adversário (14 contra 10 do Rubro-Negro).
A equipe se comportou novamente mal defensivamente. Inúmeros erros no encaixe de marcação individual, linhas que se quebram com facilidade (zagueiros estão boa parte do tempo na intermediária por exemplo).
O time está imerso numa crise sem fim dentro e fora do campo. Essa turbulência e planejamento insuficientes acabam trazendo como consequência a vice-lanterna e a equipe que pouco pouco convence. Faltam poucas rodadas para o final do primeiro turno, e aquela desconfiança ainda paira na cabeça do torcedor.
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