Duelo de “300 pontos”, este foi o panorama do duelo entre Vitória e São Paulo na tarde deste domingo no Barradão. Mancini não pôde contar com o importante lateral Juninho, trazendo a campo um time surpreendente em sua disposição inicial.
Na fase ofensiva a equipe estava organizada no 4-2-3-1, com Ramon e Correia na faixa de volantes, Neilton centralizado, Kieza e Yago pelos cantos, além de Trellez no comando de ataque. O Rubro-Negro basicamente criava pouco, pecando insistentemente na conclusão das melhores oportunidades que teve durante o jogo. Faltaram triangulações, jogadas em diagonal e principalmente intensidade no último terço do campo.
Defensivamente os erros também eram bastante visíveis, tendo constante erro em posicionamento e no encaixe de marcação individual. Apesar de encontrar espaço, a equipe paulista marcou seus gols através da bola parada. O Leão que vinha tendo boas atuações recentes voltou aos antigos pecados, incluindo erros individuais e inconstância tática.
Outubro já chegando e o time que estranhamente possui um excelente aproveitamento longe de Salvador, ostenta também a pior campanha como mandante. Apenas duas vitórias em treze partidas, deixando explícita a dificuldade em se propor o jogo (opondo-se ao jogo reativo dos jogos como visitante). A cada derrota, e principalmente com a saída de atletas por lesão, se faz um questionamento sobre a solidez do planejamento em 2017. Se a bola pune, a falta de organização extracampo potencializa as consequências negativas.
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