O Vitória ainda segue com a corda no pescoço. Um pouco menos apertada pelo triunfo sobre o agora concorrente, São Paulo, e pelos resultados da rodada.
A vitória sobre o São Paulo deu uma sobrevida útil para a sequência do campeonato. Afinal, reafirmou o bom momento do time sob comando de Argel. São só três jogos, mas já são duas vitórias e somente um gol sofrido. Algo inimaginável.
Argel ainda não deu a sua cara ao time, mas já tem algumas modificações. Mais pressão no portador da bola, transição ofensiva mais rápido com poucos toques, mais compactação e marcação em bloco médio. Menos exposta, a defesa sofreu menos principalmente no segundo tempo.
O ranço de Mancini diminuiu e o Vitória venceu criando chances e chegando com a bola no chão. Menos chutões e cruzamentos, mais toque de bola.
Os três gols de bola parada da era Argel não são por acaso. É um dos recursos do treinador.
A outra novidade foi alternância tática do time. Cardenas é o cara responsável por articular. Se posiciona ao lado do atacante sem a bola. Com a pelota, recua para pensar o jogo. É dele que parte alteração de esquema do 4-2-3-1 para 4-4-2.
Ainda faltam onze decisões. A possibilidade de permanecer aumentou, mas ainda pode escapulir.
