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Análise de Vitória 2 x 3 Internacional: Derrota amarga no Barradão

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O jogo entre Vitória e Internacional ocorrido no Barradão nesta quarta-feira (30/05) foi um daqueles jogos eletrizantes. Depois de sofrer dois gols no primeiro tempo e quase sofrer o terceiro após pênalti para fora do atacante Rossi, o Vitória reagiu, chegou ao empate, mas sofreu a derrota no último lance da partida em contra-ataque mortal findado com o gol de Nico Lopez.

As nuances da partida fazem o torcedor rubro-negro lamentar ainda mais a derrota. Isso porque o desempenho da equipe do técnico Vágner Mancini foi um pouco superior aos dois últimos jogos. Isso se deveu, em grande medida, as entradas de Aderllan na zaga e Lucas Fernandes na meia direita. Com Aderllan, o setor defensivo esteve um pouco mais seguro – apesar da infelicidade do corte que gerou o segundo gol do Inter – e a chegada de Lucas Fernandes deu mais opção ao ataque, que criou mais chances se comparado a outros jogos.

Mas, mesmo assim, o Vitória sofreu muito no primeiro tempo de jogo, especialmente pela boa atuação do atacante Rossi, do Internacional. Foi dele o cruzamento para o lindo gol de Patrick e a criação da maioria das jogadas do colorado. Rossi só não fez mais no primeiro tempo porque atuou pelo lado esquerdo de defesa do Vitória, onde havia a atenção maior de Jefferson, Aderllan e R.Andrade. Se fosse pelo outro lado da defesa do Vitória, que tinha especialmente Lucas e Kanu na marcação, poderia ter castigado mais o Vitória. Haja vista que, na única bola que pegou do outro lado, ele passou fácil por Kanu e sofreu o pênalti do zagueiro rubro-negro.

Foi aí, a partir dos 41 do primeiro tempo, que o jogo virou. Rossi bate o penal para fora e, minutos depois, em cobrança de falta de Wallyson, a bola resvala em Zeca e entra no gol de Danilo Fernandes. Fim do primeiro tempo e o 2 a 1 acendeu ainda mais o Leão que empatou em cabeçada de Aderllan e pressionou até o final.

Sobre a postura ofensiva do Vitória, o técnico Vágner Mancini parece que modificou a forma como Neilton jogou. Ao invés de flutuando entre as duas pontas, o camisa 10 do Vitória jogou mais centralizado, o que deu mais liberdade para Wallyson e L.Fernandes buscarem as duas pontas. Assim, o rubro-negro aproximou um pouco mais os jogadores no setor, o que fez aparecer boas chances para a virada.

Mas aí, aconteceu o que o futebol mais gosta de fazer: pregar peças no torcedor. Literalmente na última bola, o zagueiro V.Cuesta toma a bola de Ramon, dribla J.Welison e enfia para Nico Lopez, com fôlego para passar a frente dos cansados Aderllan e Kanu e bater na saída de Elias, que ainda tocou na bola antes dela entrar. Infelicidade geral e a atuação melhor fica sem os pontos desejados. É assim o futebol.

OBS1: Quando o time joga melhor, fica ainda mais nítido o futebol abaixo do lateral Lucas. Para piorar a insatisfação da torcida, no final do jogo e a equipe precisando do gol, o cara bate pontinho antes de cobrar um lateral na intermediária de defesa rubro-negra. É para matar o torcedor do coração.

OBS 2: Por que Mancini colocou Ramon em campo? O cara está em má fase e pouco acertou nos minutos em que esteve em campo. No banco, tinha a opção do Lucas Marques, que é volante e está esquecido pelo técnico do rubro-negro.

OBS 3: Denílson não foi para o jogo e segundo conversações, está próximo de deixar o Vitória. Sem ele, as opções são A.Lima e Todinho. O imortal não aguenta um jogo inteiro e não possui tanta mobilidade e o segundo teve um longo tempo fora e ainda está recuperando o ritmo de jogo. Se vai deixar sair, tem de contratar urgente. Não tem jeito.


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