Em pleno domingo nublado, Vitória e Santos fizeram um jogo com chuva de gols. Mancini teve que montar sua equipe com as ausências de Marinho (suspenso após receber terceiro amarelo) e Marcelo (cortado de última hora da partida). Já Dorival Jr. não pôde contar com Gabriel, Zeca e Thiago Maia, convocados para a seleção olímpica.
O comandante Rubro-Negro organizou sua equipe no 4-2-3-1 (espelhando a formação da equipe paulista). José Welison substituiu Marcelo, Vander herdou a vaga de Marinho e Serginho atuou centralizado. Nos primeiros 20 minutos a equipe conseguiu encaixar sua marcação, adiantando suas linhas e encurralando a equipe visitante. As laterais foram bastante exploradas, e mesmo com erros no último passe conseguiu levar perigo para o gol de Vanderlei. Na última metade do primeiro tempo essa situação se inverteu e a marcação apresentou as mesmas deficiências vistas em outras partidas. A equipe continuava pecando sem a bola, com Ricardo Oliveira se movimentando entre as linhas e os meias santistas conseguindo espaço para infiltração.
A segunda etapa de jogo foi pautada por um Vitória ávido pelo gol de empate (e da virada), buscando ainda mais jogadas pelas laterais, mas ainda longe (anos-luz) de uma marcação satisfatória. Cárdenas deu uma maior qualidade no meio de campo e Ramallo atuando espetado na área. O Santos encontrava ainda muito espaço para contra-atacar e mesmo com menor posse de bola conseguiu os três pontos.
Um Vitória que não aprende com os erros e insiste com uma marcação de encaixe individual. Que esbarrou em um adversário fechado e tinha em seu repertório pouquíssimas variações ofensivas. Mesmo com limitações, este elenco já se apresentou melhor. Este campeonato se apresenta como uma montanha-russa, alternando altos e baixos do Leão.