Nenhum torcedor do Vitória em sã consciência diria que o Vitória faria quatro gols no primeiro tempo contra a Chapecoense. Talvez os otimistas insensatos que enchem o Barradão.
Nem Argel no alto das suas argelices acharia o futebol defensivo com foco na bola parada e no contra-ataque fosse tanto efetivo na Arena Condá.
Argel já sabe o seu desenho tático. 4-2-3-1 variando para 4-4-2 sem a bola. Marcação em bloco médio, mais compactação, mas ainda segue errando por marcar com referência no jogador. Saiu Cardenas e entrou Real. Simples!
No primeiro tempo, o Vitória foi efetivo. Resolveu as jogadas e aproveitou as chances. Marcou três de bola correndo e um de bola parada. Poderia ter mais dois, mas a pontaria de Kieza e Marcelo Boeck evitaram.
A Chapecoense, cansada e perdida, acertou uma bola na trave no primeiro tempo e viu torcedores abandonarem Arena Condá.
No segundo tempo, Caio passou a jogar com três zagueiros e forçar o lado esquerdo. Marcou um, fez calor, mas foi abafado pelo ferrolho Argeliano. Euller na vaga de Love, David na de Marinho e Amaral no lugar de Real. Administrou e pontuou.
O Vitória saiu de Chapecó respirando fundo. Um novo triunfo contra o combalido Grêmio fica mais tranquilo. 38 pontos, três vitórias consecutivas e é hora de pensar em 2017.
Que assim seja!