Estádio lotado, atmosfera amplamente favorável. O Vitória fez aquilo que está acostumado em casa: pressão nos primeiros quinze minutos para marcar o gol.
Contra o fraco Mogi Mirim, a pressão deu resultado. Dois gols em vinte minutos. A intensidade no último terço do campo incendiou a arquibancada. Mancini voltou ao esquema que deu certo: 4-1-4-1.
A principal novidade foi a troca de posicionamento entre Pedro Ken e Rhayner pelo setor direito. Sem bola, o Vitória variou para 4-4-2 com Ken ou Rhayner “descansando” ao lado de Elton no ataque.
O Mogi Mirim foi guerreiro. Após os gols, o Vitória recuou para contra-atacar e o time paulista passou a ter mais posse de bola. Sérgio Guedes sacou o atacante Luan e colocou o volante Bartholo.
O segundo tempo veio e o Mogi Mirim achou o mapa da mina: a lateral esquerda. Por aquele setor, o time paulista criou as melhores chances. Numa bola cruzada na área, Pedro Ken puxou Franco na área. Pênalti convertido pelo bom Luiz Fernando.
O Vitória demorou para se equilibrar novamente. Sofreu uma leve pressão do Mogi, mas conseguiu suportar e passou a pressionar. O rubro-negro marcou dois gols e poderia ter marcado mais, porém não aproveitou.
O jogo contra o Mogi Mirim foi o primeiro dos seis jogos decisivos que o Vitória terá na série B. Dos 6, cinco serão na capital baiana. Aguentar a sequência será essencial para subir