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Vitória com A

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O acesso deve ser comemorado, mas não pode servir para vendar os olhos da torcida e dos dirigentes. O jogo do acesso contra a Luverdense foi um fiel retrato do Vitória durante a série B.

A Luverdense não tinha objetivo no campeonato. Sem pressão, o bom técnico Junior Rocha armou o time para jogar no erro do Vitória. Superioridade numérica em vários espaços do campo, passes curtos e movimentação.

O Vitória foi abaixo da critica no primeiro tempo. Nervoso, o time via as suas principais peças errar passes fáceis e não aproveitar os espaços na frágil compactação da Luverdense. Faltava circular a bola com velocidade para chegar ao gol. Defensivamente, sofria com a movimentação do trio Osman, Diego Rosa e Assuério.

Sem criatividade, Mancini buscou soluções no primeiro tempo com a troca de posicionamento de Rhayner e Vander. O camisa 7 começou ocupando a faixa central do 4-2-3-1, mas não estava em tarde inspirada. Logo, Vander assumiu a função, mas também não correspondeu.

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No segundo tempo, a pressão pelo resultado aumentou com o gol do Bragantino. Naquela situação, o Vitória precisava seguia precisando do empate, mas não jogava para tanto.

Para vencer, Mancini mudou taticamente. Escudero foi deslocado para a faixa central e atuou como armador, função que Drubscky pensou para ele no começo do ano. Além disso, o Vitória entrou no segundo tempo com a marcação avançada e passou a sufocar a Luverdense.

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Para alívio do time, o primeiro gol saiu aos 15 minutos com Escudero. O craque da companhia decidiu numa bela cobrança de falta.

Era o que faltava. Pareceu que o Vitória tirou um peso de 1 ton das costas. O time cresceu e marcou dois gols fora os perdidos.

O acesso premiou a luta dos jogadores, mas ter vindo com título e algumas rodadas antes. Faltou planejamento. Sobrou promessas. A primeira divisão não dá margem para erros.


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