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Vitória em fase de reconstrução

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O Vitória apresentou uma nova postura no jogo contra o Feirense. A derrota para o Fluminense e a opção de Robert fizeram o treinador abolir definitivamente o 4-2-4 retornando ao antigo 4-1-4-1 com variação para 4-3-1-2.

O fato de jogar pouco não implica num time mais inteiro fisicamente. Jogar pouco é pior já que se exige pouco. Mancini passa por um verdadeiro desafio: preparar o time para o Brasileiro com poucos jogos e muitas lesões.

No jogo contra o Fluminense, o time entrou com uma postura tática diferente. Sem Amaral, lesionado, e com Robert, o Vitória foi repaginado no 4-3-1-2 com a bola para buscar ter mais posse de bola. Sem os pontas, os laterais eram os responsáveis por dar amplitude ao time. Mais próximos da área de construção, Real, Maia e José Welison davam opção para a saída de jogo.

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Talvez pela novidade no esquema, o Vitória não conseguiu pressionar o adversário e teve a sua missão facilitada com um gol aos 6 minutos num centro de Maicon Silva e cabeçada de Robert. Apesar da posse de bola, faltava jogadas de velocidade para abrir a marcação do Feirense. Vander, mais uma vez, foi uma peça decorativa.

Sem a bola, voltou o 4-1-4-1 do ano passado deixando pra trás o 4-4-2, porém com alternância das peças. Com William Farias plantado entre as linhas, Maia por dentro, Real e José Welison trocando de posição pela direita e Vander aberto pela esquerda. A transição foi facilitada: Maia assumia o papel de armador centralizado e Vander virava atacante ao lado de Robert.

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Contudo a retaguarda avançada permitia contra-ataques do Feirense, mas a ineficiência dos meias combinada com afobação dos atacantes, fizeram com a missão da defesa rubro-negra mais fácil.

Durante o primeiro tempo, Mancini perdeu Maicon Silva por lesão. A substituição foi a mais simples: Euller na esquerda e Diego Renan na direita.

No segundo tempo, o Vitória não acelerou o jogo. Administrou, tocou a bola e conseguiu marcar o segundo gol com Diego Renan de pênalti.

O jogo de ontem mostrou boas surpresas. Maia demonstrou que está diferente. Enquanto teve condição física, foi o armador esperado. Deu dois bons passes para dois gols, um regular e outro mal anulado, porém a torcida espera intensidade, algo que não irá encontrar nele.

A outra foi o goleiro Wallace. Recebeu a oportunidade e soube agarrar, embora tenha falhado em lances bobos em um misto de nervosismo e inexperiência.

O próximo jogo é o BaVi e Mancini sabe que um triunfo será importante para a trajetória dele no Vitória. Terá que ser inteligente para superar as dificuldades.


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