O Vitória tem enfrentado uma realidade desafiadora em suas partidas fora de casa. Ao longo da competição, a equipe comandada pelo técnico Léo Condé tem oscilado entre vitórias, empates e derrotas, buscando incansavelmente o esquema tático que traga melhores resultados. Uma análise minuciosa das estatísticas revela a importância desse aspecto na campanha do rubro-negro longe de seu torcedor.
A estratégia mais utilizada pelo Vitória nas partidas fora de casa é o esquema 4-2-3-1, que proporciona maior consistência defensiva e busca o equilíbrio entre o setor ofensivo e defensivo. Em algumas ocasiões, Léo Condé optou por variações táticas, como o 3-4-3 e o 5-4-1, buscando surpreender os adversários.
Nos confrontos analisados, o Vitória mostrou desempenhos distintos. Diante do ABC, Botafogo e Ceará, a equipe rubro-negra demonstrou maior controle de jogo, com porcentagens de posse de bola variando entre 45% e 63%. Essa superioridade no controle da partida se refletiu também no número de chutes a gol, com média de 13 por jogo, sendo 4 em direção à baliza.
No entanto, nem sempre a superioridade nas estatísticas resultou em vitórias. O confronto contra o Mirassol, por exemplo, foi uma decepção para o Vitória, que sofreu sua primeira derrota fora de casa. Apesar dos 43% de posse de bola e dos 12 chutes a gol, apenas 3 deles encontraram o caminho certo para a baliza.
Um ponto de destaque nas partidas analisadas é a oscilação no esquema tático adotado por Léo Condé. A utilização do 3-4-3 contra o Avaí mostrou uma mudança significativa na estratégia do time, porém, resultou apenas em um empate. Com 43% de posse de bola e 4 chutes em direção à baliza, o Vitória não conseguiu aproveitar as oportunidades criadas.
A primeira vitória do Vitória utilizando o esquema 3-4-3 ocorreu contra o Tombense. Apesar da posse de bola relativamente baixa, 41%, o time rubro-negro mostrou eficiência nas finalizações, com 4 chutes em direção à baliza e dois gols marcados. Essa vitória evidenciou a importância de encontrar o esquema tático adequado para cada confronto.
No jogo contra o Guarani, o Vitória voltou a utilizar o esquema tático mais frequente, o 4-2-3-1. Apesar da posse de bola dominante, com 63%, o time teve dificuldades para transformar as chances criadas em gols, acertando apenas 2 chutes na baliza em 8 tentativas.
Na partida contra o Juventude, Léo Condé experimentou um novo esquema, o 5-4-1. Apesar de uma posse de bola equilibrada, com 50%, o Vitória não conseguiu traduzir essa superioridade em gols, acertando apenas 3 chutes na baliza em 9 tentativas.
Diante desses dados, fica evidente a importância do esquema tático na campanha do Vitória fora de casa. A oscilação entre diferentes formações e a busca por consistência nos resultados são desafios enfrentados pelo técnico Léo Condé. O rubro-negro precisa encontrar a estratégia ideal para cada jogo, equilibrando o controle de jogo, as finalizações e a eficiência defensiva.
O Vitória é o 4º melhor visitante da competição, contando com 4 vitórias, 1 empate e 3 derrotas longe do Barradão.
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