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Vitória x Corinthians: Cambistas agem em diversos pontos de Salvador e até na internet

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Com toda a carga de ingressos para a partida entre Vitória e Corinthians esgotada, muitos cambistas estão atuando em diversos pontos de Salvador. Se fingindo de torcedores, muitos se infiltraram nas filas formadas nos principais pontos de venda e em poucos instantes, iniciam sua atividade ilícita. Em grandes Shoppings, nos pontos mais movimentados do Centro da cidade e até na internet, pessoas estão comercializando os ingressos livremente com preços que variam de R$ 30 a R$ 150 reais.

Os torcedores Rubro-Negros que não garantiram as entradas, se dirigiram as lojas autorizadas para aderir ao plano de Sou Mais Vitória.  Na porta da Loja de um dos pontos de venda de ingressos, localizado na região do Iguatemi, cambistas agiam livremente com toda a tranquilidade. O torcedor Hilton do Nascimento, se mostrou indignado com a ação dos criminosos:

“Acho lamentável. Em um momento tão importante na história do clube, alguns cidadãos não se dão conta que prejudicam o clube e os verdadeiros torcedores que desejam apoiar no estádio. Mas errado também é quem compra na mão dos cambistas, muito melhor fazer o SMV e contribuir ainda mais com o Vitória”, desabafou o torcedor para a equipe de reportagem do Arena Rubro-Negra.

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Mesmo com a divulgação maciça na imprensa de quase 30 mil ingressos vendidos de maneira antecipada, não houve nenhum plano de ação da Polícia Militar da Bahia para coibir a ação desses criminosos tanto no entorno do Barradão, quanto das lojas autorizadas a vender as entradas. Além disso, existe a falta de profissionalismo na comercialização dos ingressos por parte do Esporte Clube Vitória, que não cria soluções para acabar com este problema.

O estatuto do torcedor, através dos artigos 41-F e 41-G, estabelece como crime, fornecer, desviar ou facilitar a distribuição de ingressos para venda por preço superior ao estampado no bilhete, com pena de reclusão de dois a quatro anos e multa. Neste caso, a pena será aumentada de um terço até a metade se o agente for servidor público, dirigente ou funcionário de entidade de prática desportiva, entidade responsável pela organização da competição, empresa contratada para o processo de emissão, distribuição e venda de ingressos ou torcida organizada. Vale ressaltar, que não é o tamanho da pena que irá impedir o ato ilícito, mas a repreensão policial e o fim da impunidade

Imagens: Heider Mota/Arena Rubro-Negra


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