Parece uma coisa simples, mas nós sabemos que esse ano o Vitória falhou ao organizar o fluxo de contratações. Nesta terça-feira (7), em live do canal Canto Rubro-Negro com a presença do repórter do Arena, Marcelo Góis, o presidente interino Fábio Mota conversou sobre diversos temas neste fim de ano do clube pensando na Série C do ano que vem, e, entre os pontos, explicou um pouco sobre o fluxo de contratações que o Leão tem seguido em buscar de novos nomes para compor o elenco de 2022.
“Nós criamos um fluxo de contratação. No nosso planejamento está lá, como contratar e não é nada de outro mundo. É só uma organização sistêmica da contratação. Analista, Analista-Treinador, Treinador-Departamento Médico, Departamento Médico-Contrato e, no contrato, cláusulas colocando lá que você precisa ter a avaliação médica.”
Neste fluxo, como já divulgamos, o Vitória conta com o apoio dos treinadores Geninho, Ricardo Silva e o próprio Wagner Lopes. O primeiro passo é a avaliação dos analistas de monitoramento do clube, segundo explica o próprio Fábio.
“O analista de monitoramento vai analisar as características de cada jogador. Por exemplo, se você vai contratar um centroavante, não é só a quantidade de gols que ele fez que importa. Evidente que isso importa, mas importa as assistências, como o cara marca porque o futebol mudou muito, tem muitas outras ações que são feitas. Então, tem todo um sistema que você coloca lá e sai a classificação desse jogador. E aí, depois disso, a gente submete a parte técnica. Depois da parte técnica aprovar, a gente começa a correr atrás.”
Lesionados
Como o próprio Mota abordou na entrevista, “não é nada de outro mundo (o fluxo de contratações)”. Só neste ano, o Vitória trouxe ao menos três jogadores já lesionados para se recuperarem no Leão. Foram eles: Gabriel Inocêncio (lateral-direito), Marcelo Alves (zagueiro) e Sérgio Mota (meia). O último, por exemplo, sequer jogou pela equipe. Gasto de tempo e dinheiro que só reforçam como a última gestão foi prejudicial ao clube.