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CBF marca Conselho Técnico para discutir paralisação dos campeonatos nacionais

Vitória ainda não se posicionou

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Vitória Brasileirão
Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) convocou um Conselho Técnico Extraordinário para definir as competições nacionais chanceladas pela instituição irão paralisar por conta da tragédia acontecida no Rio Grande do Sul. Inicialmente todos os jogos que envolvem clubes gaúchos que estavam marcados até o dia 27 de maio foram adiados.

Por conta da tragédia que aconteceu no Rio Grande do Sul, o Grêmio, Internacional e Juventude encaminharam um ofício para a CBF solicitando a paralisação completa das competições nacionais. Por conta disso, a Confederação marcou um Conselho Técnico Extraordinário para o dia 27 de maio para discutir a paralisação, além de pontos como aspectos técnicos das competições, situações de registros, transferência de atletas, questões jurídicas com relação aos acessos às competições internacionais como Libertadores, Sul-Americana e Mundial de Clubes e questões de direitos de transmissão e patrocínios.

O Flamengo e Palmeiras se mostraram contrários a paralisação. Por outro lado, Athlético/PR, Atlético/GO, Botafogo, Criciúma, Cruzeiro, Cuiabá, Fluminense, Fortaleza e Vasco se posicionaram a favor. O Vitória ainda não se pronunciou oficialmente, mas o técnico Léo Condé assumiu um posicionamento de isonomia.

“É um assunto muito delicado porque foge do âmbito esportivo. É um drama muito grande. Talvez a maior catástrofe do Brasil na história. A gente lamenta muito, tenho muitos amigos por lá, é difícil opinar. Eu acho que é um assunto que tem que ser muito bem discutido. A gente fica solidário e eu tenho certeza que a CBF, junto com os dirigentes dos clubes, assim quando teve a pandemia, vão saber o que fazer. O que a gente pensa é que seja igual para todo mundo e não vai ser, não tem como ser, mas os clubes também não deveriam ter um acúmulo de jogos. O justo seria que as equipes fizessem o mesmo número de jogos no mesmo intervalo de tempo. O assunto é delicado. Eu espero que seja tratado com bom senso para que tenha total isonomia de todos os clubes”, opinou Condé.


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