Início Jogos Pós-jogos Não dá para esconder o roteiro: É o momento da aceitação?

Não dá para esconder o roteiro: É o momento da aceitação?

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O sentimento de hoje é mais comum do que deveria ser. Essa sensação se dá desde o primeiro jogo do campeonato. As diversas formas de não vencer só constroem decepção, frustração, negação, mas, depois, vem a aceitação.

É possível fazer uma analogia clara àquele amigo, parente, colega, enfim, que temos um grande carinho, contudo sempre pisa na bola. A gente faz de tudo até o final para conseguir ajudá-lo, porém chega um momento em que se torna clara a necessidade de mudança íntima ou interna.

Esse é o Vitória. Não vamos largar o osso jamais. O que a torcida tem feito nesses últimos anos é algo jamais foi visto, entretanto, o retorno, no que diz respeito à série A, não veio à tona da forma justa. O Barradão pulsa, ferve, treme, mas tudo isso é barrado em atletas que, para ser correto, tentam, no entanto não conseguem.

A partida de ontem? Mesma cenário de diversos jogos anteriores. Pressão alta, inúmeras chances perdidas, volume interessante e gol do adversário. Ponto. Essa é a tônica. Já destaque isto antes: joga bem, mal, mediano e o resultado positivo não aparece. Infelizmente, esse roteiro é clichê.

Quinze dias agora para lamentar, discursar sobre o fato de ainda ter chances, bater na diretoria pela falha no planejamento e esperar o próximo jogo para vermos, mais uma vez, o que vimos ao longo de toda a temporada.

Desculpa, mas não há como negar: o milagre só tem esse nome porque é algo que ninguém espera. A partir do momento que já citamos e esperamos isso, esqueça. Claro, eu vou torcer com fé, eu vou andando pé, como sempre, porém a razão evita a tal da cegueira voluntária.

Com o Vitória, até quando for possível.


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