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Após polêmicas, Vitória diz que cometeu “equívoco” na lista de sócios

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Após diversas polêmicas envolvendo a lista de sócios, publicada na última segunda-feira (29), o Esporte Clube Vitória esclareceu o motivo do nome da empresa Tintas Iquine estar no documento em 12 oportunidades. Segundo o clube, em nota no site oficial, ocorreu um “equívoco” na divulgação dos nomes dos 7.797 sócios.

A agremiação, após dois dias da exposição da lista e de negativas de explicações, assumiu o erro e esclareceu o contrato e o motivo da empresa ter direito a 12 carteirinhas de sócio-torcedor. “O Esporte Clube Vitória esclarece que houve equívoco na lista de sócios publicada no último dia 29, tendo em vista que a empresa Tintas Iquine nunca foi e nem poderia ser sócia do clube. Na verdade, com essa empresa foi firmado contrato assumindo o clube a obrigação de fornecer-lhe 12 acessos em cadeiras para jogos do Vitória e que, na ocasião, em lugar de “ingressos” foram entregues “cartões” emitidos com os mesmos critérios, inclusive de numeração para fins de controle, razão pela qual sempre apareceram nas respectivas listagens, mas que não deveriam figurar em qualquer lista de sócios, ficando portanto o registro da retificação”, diz a nota divulgada pelo clube.

Ciente das polêmicas, o presidente Raimundo Viana convocou coletiva nesta quarta-feira (02) e apontou os erros. “Tomei a iniciativa de fazer e publicar a lista de sócios no site. Mensalmente nós atualizaremos. A Iquine nunca foi sócia como empresa nenhuma, o que o Vitória tem é uma parceria e fornece os acessos para cadeiras à empresa que preferiu 12 cartões para que eles dessem a qualquer funcionário”, explicou Viana.

A Iquine é uma antiga parceira do clube. Ela foi responsável pela pintura das arquibancadas e outras dependências do Vitória. Um dos executivos da empresa é o conselheiro Pedro Amâncio, que concedeu entrevista à rádio Itapoan FM e explicou a situação.

“Sempre procurei ser homem sério, sou rubro-negro. Tenho contrato de fornecimento de tinta ao Vitória há 25 anos, desde quando fui diretor da Coral. Depois assinei com a Iquine e continuei fornecendo, através de um contrato registrado em cartório. Além do valor pago anual, temos direito a 12 cadeiras cativas, está tudo em contrato. Nem sabia que nosso nome estava em lista de sócios do clube. Nós fornecemos essas carteiras para pessoas da Iquine, da fábrica, em Recife, para assistir jogos quando vêm aqui. Não tem nada demais. As pessoas da empresa, de Recife, de Aracaju, do Alagoas, São Paulo, quando vêm a Salvador utilizam essas carteiras. A Iquine não tem nada a ver com Sou Mais Vitória”, disse.


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