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Aquele velho baratino

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Miguelite: doença típica do preguiçoso. Seus sintomas são os mais diversificados, entre eles, a fuga da responsabilidade e do comprometimento. É de costume do portador desta doença sempre inventar alguma desculpa para “se sair” de uma eventual decisão a qual todos esperam o melhor dele.

No futebol não é diferente. Existem casos de jogadores que atuam de forma duvidosa, pois os mesmos estão com seus vencimentos atrasados (o famoso fingem que pagam, finjo que jogo), existem aqueles também que tiram o pé para se poupar para uma partida mais importante e existem aqueles que preferem nem atuar, mas sem explicar o verdadeiro motivo, culpando apenas o estado físico.

Se formos ao dicionário, podemos conferir que fugir tem o seguinte significado: Afastar-se; distanciar-se de uma situação de perigo, de alguém ou de alguma coisa ameaçadora: fugir às tempestades; preocupado com o assalto, fugiu; fugiu-se daquela situação. Abandonar ou escapar; sair de algum lugar por qualquer razão. Pois então. O torcedor já está cansado desse velho migué.

Ontem, o vice-presidente do Conselho Deliberativo do Vitória, Silvoney Salles, em entrevista a uma rádio da capital, tratou de aumentar a desconfiança deste redator ao afirmar que existem atletas com pouca vontade de defender as cores do Rubro-Negro baiano. Seja lá por um cartão amarelo besta, o que ocasiona uma suspensão logo no momento que o clube mais precisa de apoio, ou por uma contusão mal explicada que acaba tirando determinado jogador da partida minutos antes do juiz apitar o início da mesma.

O Esporte Clube Vitória não precisa de vocês. Vocês que precisam do Esporte Clube Vitória para levar mantimentos à sua família. Vocês que precisam honrar o clube que é o único da parte de baixo da tabela que mantêm seus salários em dia. O mínimo que vocês, jogadores, poderiam dar era a certeza que não faltará luta, pois o Botafogo mesmo com seus cinco meses de salários atrasados e crise interna sem fim segue se entregando a cada rodada, diferente do que vemos com o nosso sagrado manto leonino.

Caiam, mas nos respeitem!


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