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Barradão em chamas: a grande festa rubro-negra

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Acostumada a fazer festas espetaculares, a torcida rubro-negra sempre tornou a arquibancada um espaço bem ornamentado, vivo e pulsante. Desde os tempos das antigas torcidas, até a atualidade, a nação leonina é conhecida por seus estilo alegre nos mais variados espaços – desde a arquibancada ao estacionamento -.

Nos anos 2000, impulsionados pela vontade de fazer das arquibancadas barradianas, um grande espaço de festa, os torcedores do Vitória promoveram o ‘Barradão em Chamas’. Apesar do constante uso de sinalizadores nos jogos, a primeira vez em que o estádio ficou grandiosamente preenchido fora de fato em 2009.

Pelo Brasileirão daquele ano, o Vitória teve casa cheia contra o Corinthians, no Santuário, e a festa foi promovida após a ideia de seis torcedores, que haviam haviam se conhecido pelo Orkut. Na época, até um blog foi criado para explanar informações do projeto, que contou com três mil sinalizadores nas arquibancadas, no momento em que o Leão entrava em campo pela 32° rodada da competição. Apesar da derrota em 1 a 0, a festa empolgou o time que pressionou os paulistas naquela noite e também a torcida, que se fez presente, cantando bem alto o grito de “Nêgo”.

Torcida rubro-negra usou cerca de três mil sinalizadores em 2009.

A festa ocorreria novamente em 2010. Na final da Copa do Brasil, contra o Santos, a torcida rubro-negra novamente deu show com o show pirotécnico. Desta vez, foram estimados a entrada de cerca de 10 mil sinalizadores dentro do estádio. Para barrar alguma proibição e garantir a festa, conta-se que até mesmo o ex-pugilista Popó, entrou no estádio carregando os objetos. No momento da entrada em campo, as arquibancadas novamente preencheram-se do lado da torcida Os Imbatíveis até a Camisa 12 e até o céu se tornou rubro-negro com o o grande foguetório naquela noite. Para custear as despesas da festa, foi realizada até mesmo uma rifa com três mil números.

Apesar da proibição da pirotecnia ter sido institucionalizada, a festa do Barradão em Chamas é lembrada como um dos momentos mais marcantes da história do Manoel Barradas. Os sinalizadores, outrora tão presentes nas arquibancadas, ainda é motivo de anseio de torcedores comuns e de organizadas, que sonham em ver a casa rubro-negra preenchida pela fumaça vermelha novamente.

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