Após a polêmica frase dita após o jogo contra o Atlético/PR, o goleiro Caíque pediu para conceder entrevista coletiva na Toca do Leão nessa sexta-feira (20). O jogador pediu desculpas ao torcedor do Vitória.
“Primeiramente pedir perdão à torcida rubro-negra do meu falar. Saí de cabeça quente, encostei na divisória e dei aquela fala, que ano que vem meu contrato acaba. Isso fui infeliz, reconhecido meu erro, conversei com o professor. Peço desculpas à torcida que me abraçou. Muitos desacreditavam. Levo como lição na minha vida. Tenho que superar as críticas. Absorver isso como lado positivo. Eles só cobram de quem pode dar mais. Isso que faz um homem crescer”, desabafou.
De acordo com o jogador, alguns torcedores fizeram ameaças a ele nas redes sociais. “Recebi ameaças nas minhas redes sociais, desejando mal, dizendo que se me encontrar na rua vai me pegar. Dentro de campo é normal. Quem tem essa vida, sabe. Eu tenho um caminho que deus me botou na minha vida e vou trilhar”, revelou o jovem goleiro.
Caíque também falou que a forte pressão em casa tem atrapalhado o desempenho. “A torcida é passional, essa é a verdade. Apoiam o tempo todo quando estamos ganhando, mas quando o resultado não é favorável já começam a procurar um culpado. Alguns jogadores ficam inseguros. Fora de casa a gente joga solto, não tem pressão da torcida”, afirmou.
A estreia de Caíque foi em um Ba-Vi na Fonte Nova no ano passado. Prestes a ser titular mais uma vez no clássico, o goleiro falou sobre o jogo. “Ba-Vi é um clássico importante. Se não tiver as duas torcidas fazendo uma linda festa fica chato, com torcida única. Se o professor optar por mim, levarei os 3 milhões de torcedores do Vitória junto comigo”.
Por fim, Caíque falou sobre favoritismo. “Clássico não existe favorito. É 11 contra 11 e que vença o melhor”, finalizou.