Durante a semana o juiz Glauco Dainese Campos, da 7ª Vara da Fazenda Pública da Bahia, divulgou determinação para a retirada de plotagens, adereços e quaisquer outros adornos que caracterizem a Arena Fonte Nova como um espaço privado, seguindo o pedido já deferido na Ação Popular impetrada pelo juiz Juarez Wanderley e o advogado Mhercio Monteiro. O juiz já tinha acatado e deferido uma multa diária de R$ 20 mil pelo descumprimento.
Tanto o consórcio que administra o estádio quanto o Esporte Clube Bahia, teriam pedido esclarecimentos à justiça para entender o que realmente estava sendo determinado. Sendo assim, na decisão divulgada, ficou ordenado que as partes tem 48h após atividade (partida) para retirar todas as peças publicitárias:
“Poderá o Estádio da Fonte Nova ser caracterizado com as cores, símbolos e alusões ao clube que for utilizar o equipamento público, devendo a implementação ser realizada no período de até 48 horas antes do início do evento. O retorno a neutralidade do bem público deverá ocorrer no prazo de até 48 horas após o término do evento”.
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Por isso, já na manhã desta sexta-feira (17), algumas peças já começaram a serem encobertas e outras retiradas na Arena Fonte Nova. As flâmulas que ficavam penduradas em alguns postes já não se encontram mais no local, assim como alguns escudos em peças foram cobertos e outros apetrechos retirados.
A reportagem do Arena Rubro-Negra apurou que o Esporte Clube Bahia estuda uma maneira de recorrer a ação na Justiça e reverter o quadro. Porém, isso deve ser muito dificultoso se relacionar o fato com a possibilidade do Vitória mandar partidas na Arena Fonte Nova a partir do segundo semestre.