O presidente do Conselho Deliberativo do Vitória, Paulo Catharino, conduziu nesta quinta-feira (24), em reunião dos conselheiros que autorizou a convocação da Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para decidir sobre a destituição do presidente licenciado do clue, Ivã de Almeida.
Durante a leitura do relatório produzido pela comissão que analisou os atos do dirigente rubro-negro, foi rejeitada a denúncia de irregularidades na assinatura de contratos com a empresa FutebolCard para gerir a bilheteria do clube. No entanto, o colegiado optou por convocar a AGE em face às denúncias de gestão temerária por parte de Ivã. O presidente rubro-negro também é acusado de solicitar a antecipação de salários de Ivã de Almeida.
Ao proferir a decisão, Catharino reiterou que quer defender o amplo debate diante de uma possibilidade de troca de comando no clube. “Sempre me coloquei aberto, acho que nossos conselheiros devem preservar isso. Se defendemos a reforma do estatuto, temos que estar abertos a isso, a ouvir diferentes posicionamentos. Faz parte do amadurecimento, às vezes essa interlocução extrapola. Mas nós devemos preservar o debate”, destacou o presidente do Conselho.
Após a decisão, os conselheiros decidiram sobre a data da AGE. Inicialmente, houve um debate acerca do período ideal para a convocação dos sócios. Catharino recomendou para que fosse realizada a AGE após o Campeonato Brasileiro 2017, em dezembro. Muitos dos presentes discordaram de uma data tão longe e que poderia interferir no planejamento para 2018. Porém, com votação e vencida pela maioria, a data da AGE ficou marcada para 4 de dezembro, um dia logo após a última rodada do Campeonato.
Essa AGE terá como pauta a instauração dos ritos e procedimentos, onde os conselheiros discutirão a possível gestão temerária do presidente licenciado Ivã de Almeida. Assim, determinará a convocação de uma segunda AGE para a destituição ou não do Conselho Diretor. Caso haja a destituição, novas eleições serão convocadas, como rege o Estatuto Social do clube.
