Uma semana após a demissão de Vagner Mancini e o Vitória permanece sem treinador. As buscas por nomes “da moda” não deram certo e a solução, até então, parece ser caseira. Explicamos tudo nas Curtas da semana!
Três tiros – Jair Ventura, Dorival Jr. e Zé Ricardo. Foram três os primeiros disparos da diretoria rubro-negra em busca do substituto de Mancini. Os dois primeiros negaram, por motivos distintos: um não quer arriscar descer ladeira abaixo junto com o clube (diz que prefere iniciar um trabalho de início de ano) e o outro está cuidando da família. Sobrou o terceiro.
Preferiu ficar no Rio – Zé Ricardo já estava com conversas adiantadas com o presidente Ricardo David, que até foi ao Rio de Janeiro e já preparava-se para anunciá-lo. Eis que chega o Botafogo, “queixa” ZR e deixa o Leão a ver navios. Mostrando o prestígio que o clube vem tendo no mercado para treinadores.
Efetivado até segunda ordem – Sem sucesso com os nomes da moda, a diretoria finalmente decidiu enxergar uma solução caseira. Usou o jogo diante do Cruzeiro para avaliar, inicialmente, o técnico João Burse, que estava no Sub-23. E gostou. Tanto que ele fica para o duelo contra o Grêmio, em Porto Alegre. Ou seja, enquanto a diretoria vai buscando currículos no Catho e Linkedin, o prata da casa vai tirando leite de pedra do jeito que dá (ou pelo menos tentando).
Décimo terceiro garantido – Muito se falava da tal multa rescisória de Vagner Mancini, empecilho que supostamente era encontrado pela diretoria para não o demitir. Cogitavam milhões, porém o Arena Rubro-Negra apurou que o valor chegou a pouco mais de R$ 500 mil. O montante ainda foi parcelado, em negociação com Mancini, em 10x sem juros. Antes tivesse pago juros e sofrido menos.
Sem noção – Tem repórter que até agora está com o bloco de perguntas na mão esperando a oportunidade de falar com o técnico interino João Burse. Isso porque a coletiva do último domingo foi encerrada pela assessoria sem que todos os questionamentos fossem concluídos. A motivação, pasmem, era o jogo do rival que começaria em seguida e ocuparia o espaço das rádios. Uma total bola fora.
Erramos: Diferente da nota publicada acima, a assessoria do Vitória esclareceu ao Arena que a coletiva ocorreu de forma tradicional e que os repórteres foram consultados antes de seu encerramento. Esclareceu também que é de praxe aguardar que todos concluam suas perguntas para garantir a isonomia e clareza no trabalho realizado. Pelo equívoco, desculpamo-nos.
Sem moral ou sem qualidade? – Uma das perguntas que ficou sem resposta seria: por que o atacante Bruno Gomes, que vem treinando normalmente, ainda não estreou? Com André Lima de fora da última partida, imaginou-se que ele brigaria com Bou para a vaga. Mas sequer foi ao banco, dando espaço a Eron, do Sub-23, que já joga com João Burse. Parece que os elogios do ídolo Bebeto não aumentaram em nada a moral do atleta.
The Voice Barradas – Quem foi ao Barradão nos dois últimos jogos pode não ter percebido, mas o locutor José Parada não é mais a voz informativa do estádio durante os jogos. De acordo com pessoas próximas, o locutor se desentendeu com funcionários do clube por conta de uma falha que gerou um atraso em seu pagamento. Desde a partida contra o Sport, Allan Souza é o nome da nova voz do Barradão.
Animação – Outra novidade que chama a atenção nos últimos jogos no Santuário é a torcida Exército Rubro-Negro. Com uma charanga que toca os 90 minutos e mais os acréscimos, os ainda poucos integrantes demonstram uma animação que há muito não se vê nas arquibancadas. Que permaneçam assim!
Perguntar não ofende – Em um certo jogo da Copa do Brasil na semana passada, chamou a atenção o desgaste do gramado de um certo estádio do governo estadual em Salvador. O que menos se viu era verde. Será que foi o desgaste provocado pelo show do Psirico?
A coluna Curtas é uma produção conjunta entre os membros da redação do Arena Rubro-Negra. Questionamentos ou sugestões de pautas podem ser encaminhadas para o endereço: contato@arenarubronegra.com.