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Meu Clássico Raiz: o tri de 2009 do Vitória na memória do Pitbull

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Já diz o ditado que recordar é viver, principalmente quando as lembranças são boas e nos fizeram alegres e felizes. Estamos caminhando para mais uma final de Campeonato Baiano, e contra o rival. Que tal relembrarmos algumas finais memoráveis? Para isso conversamos com alguns profissionais que viveram a emoção do maior clássico do Norte-Nordeste e iniciando a série especial Meu Clássico Raiz, nada melhor que um cara que mostrava força e garra: o eterno pitbull Vanderson.

Ao longo da semana das finais, você rubro-negro irá relembrar jogos memoráveis que aconteceram em BaVI’s. A reportagem do Arena Rubro-Negra conversou com exclusividade sobre isso com Vanderson. E, claro, a primeira pergunta foi: qual o clássico memorável que atuou?

“Tem um que nós ganhamos com um gol de pênalti do Ramon quase no finalzinho, foi até uma época que teve uma briga no final do jogo. Esse jogo foi memorável porque foi numa chuva, jogo muito disputado, jogo muito equilibrado e o Bahia estava em vantagem. Eles conseguiram fazer dois e nós empatamos ou viramos, não lembro ao certo. Sei que foi um BaVi que entrou pra história.”

Os últimos clássicos ficaram marcados não só pelos gols mas pelas provocações, algo que vem acontecendo com frequência. O realizado em fevereiro ficou marcado por provocações antes do jogo. Entre 2006 e 2010, período em que Vanderson jogou pelo clube, houve algumas provocações principalmente em finais. Porém, o Pitbull afirma que não eram da forma que acontece hoje em dia:

“Não tinha muito. Tinha mais a rivalidade mesmo porque ninguém quer perder clássico. Não tinha essa provocação que tem hoje, pelo menos a que venho observando já que tô acompanhando as notícias daí, um jogador provocando o outro. Acho que jogador tem que se preocupar em jogar seu futebol, jogar e defender suas cores ali no campo. Depois, fora, todo mundo é da mesma profissão, tem que se respeitar, mas na minha época não tinha essas provocações que tem hoje.”.

A camisa 5, sinônimo de garra, raça, do cara que destrói as jogadas, ficou eternizada no clube e sempre é associada ao “volante pitbull”. Hoje, Willian Farias que a usa e as comparações são inevitáveis. Há um postulante a essa função, o recém chegado Rodrigo Andrade, que inclusive trabalhou com Vanderson no Paysandu.

De Pitbull para Pitbull, qual o conselho daria hoje aos volantes rubro-negros?

“Não sou muito bom de conselho não (risos). Mas é simples, o que falaria pro Willian Farias e pro meu amigo Rodrigo Andrade que eles façam o melhor deles. Que façam o melhor de cada um, que joguem concentrados nos 90 minutos, porque clássico se vacilar um segundo acaba perdendo o campeonato. Que façam o melhor pro Vitória, pelos companheiros e principalmente pela torcida. Se cada um dos jogadores fizerem seu melhor, eu tenho certeza que o Vitória será campeão.”.

Pra finalizar, Vanderson manda o recado:

“Espero que seja um clássico da paz, que não tenha confusão como ocorreu no último. Tô longe mas tô torcendo muito pro meu Vitória. Desejo felicidade a todo mundo, principalmente pro Mancini, que é um cara que considero muito. Que vença o melhor e que o melhor seja o nosso Vitória.”.


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